Hemerson Pinto
O último assalto ocorrido em uma agência dos Correios em Imperatriz foi no dia 26 de fevereiro de 2015. Doze dias após o ocorrido, onde dois assaltantes fizeram treze reféns e negociaram com a Polícia Militar por quase três horas, ainda é forte o debate sobre a insegurança vivida por trabalhadores nos estabelecimentos comerciais da cidade.
No caso dos funcionários dos Correios, alguns pensam duas vezes antes de sair de casa para mais uma rotina de trabalho. A agência do setor Quatro Bocas, na Avenida Bernardo Sayão, foi assaltada quatro vezes em 2014. Em 2015, os bandidos fizeram mais duas investidas. Em apenas uma, a última registrada, os assaltantes não foram bem sucedidos e acabaram presos e entregues à Polícia Federal. Nos demais casos, os autores dos crimes conseguiram fugir levando dinheiro.
Desde o acontecimento, representantes dos Correios vêm realizando reuniões no sentido de buscar nas autoridades competentes o apoio para ações que possam inibir o tipo de crime que também acontece em todo o estado, principalmente nos municípios menores, onde os bandidos estão acostumados a explodirem bancos e agências dos Correios.
Tratando-se de Imperatriz, na tarde desta terça-feira está marcada uma reunião às 17h, no 3º Batalhão de Polícia Militar, com representantes dos Correios, o comandante do 3º BPM, além da presença do vereador Adonilson (PCdoB) e do deputado Marco Aurélio, que preside a Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa.
É a segunda reunião desde o episódio que marcou a tarde daquela quinta-feira. O objetivo é desenvolver ações de combate e repressão à violência e estudar a possibilidade de reforçar o policiamento nas áreas mais visadas pelos bandidos. O debate também deve buscar soluções para beneficiar municípios vizinhos.
Representantes dos Correios em Imperatriz defendem até mesmo melhorias na estrutura das agências, a começar pela implantação de portas giratórias, além de outras medidas preventivas.
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