Hemerson Pinto
A festa agropecuária marcada por grandes shows, rodeio, leilões e concursos levou milhares de pessoas ao Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva durante os nove dias do evento. O público que visitou standes e se divertiu com os brinquedos do parque foi o mesmo que parou e observou por alguns instantes o brinquedo do artista Antônio Morais de Paula.
Em um cantinho do parque, o barulho de sinos tocando era o chamativo para os espectadores, que aos poucos se amontoavam ao redor da estrutura, uma miniatura de caminhão madeireiro, que na carroceria levava “lembranças da cultura do povo brasileiro, principalmente do nosso nordeste. Tem as rodas de engenho puxadas por bois, fábricas de farinha, oficinas de ferreiros, garimpeiros em pleno serviço e até o padre tocando o sino para a missa”, explica o criador da obra, toda feita em madeira e ferro, com bastante movimento e barulho.
A recompensa pelo trabalho vem aos poucos, com as moedas colocadas em um funil circulando por uma esteira que lembra a de uma movelaria, sendo levadas ao cofre trancado a cadeados. Apenas o autor, assim como teve a ideia, tem as chaves. E no final do expediente sabe o que ganhou para começar o próximo dia.
Antônio Morais visitou Imperatriz em outras exposições agropecuárias, e como sempre, a exemplo dos anos anteriores, no final da festa recolhe a obra e segue para outras feiras e até festejos do Maranhão e do Brasil.
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