Hemerson Pinto
À noite a movimentação é maior na Praça de Fátima, centro de Imperatriz. Além da casinha do Papai Noel, que recebe dezenas de visitas, o público procura as barracas armadas em um canto da praça, onde são expostos produtos de artesanato. Algumas das artesãs que participam da Imperart também aproveitam o dia para vender produtos.
Em meio às barracas vazias durante o dia, a presença de três artesãs chama a atenção. Uma expõe acessórios utilizados por mulheres, para os cabelos, outra tem quadros e artigos de decoração, e a terceira vende tapetes enquanto trabalha na produção de peças de croché, uma forma de vencer as horas que demoram a passar.
“Se durante o dia não está vendendo bem, estamos pelo menos divulgando nosso trabalho. A pessoa passa aqui durante o dia, às vezes apressada, sem o dinheiro, e diz que nem sabia que nossa feira estava acontecendo. À noite retorna, com mais calma, e acaba levando alguns produtos”, diz a artesã Risonete Monteiro, acrescentando que a feira organizada pelo Centro de Artesanato de Imperatriz segue até o dia 24 de dezembro.
Samara, vendedora dos produtos fabricados pela mãe, participa pelo oitavo ano da Imperart. “Este ano está bem mais fraco que no ano passado, por isso também venho ao dia, porque tem gente que sabe que estamos aqui e vem nos procurar”, comenta.
Com acessórios para mulheres, dona Auri Gomes também optou por permanecer na Praça de Fátima durante o dia. “À noite a gente fica até umas 20h. Venho ao dia, volto para almoçar e retorno à tarde. Minha intenção é vender mais nessa época do ano”, conta a artesã, que trabalha com a venda de seus produtos em cidades vizinhas e até outros estados.
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