Domingos Cezar
Alunos, professores, supervisores e gestores do Centro de Ensino União, da Rede Estadual de Ensino, receberam com festa e alegria, na tarde da última sexta-feira (9), mais uma edição do projeto Arte & Cidadania nas Escolas, desenvolvido há cinco anos pela Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), em parceria com a Vara da Infância e Juventude e Comissariado de Justiça.
A programação começou nas salas de aula, quando servidores do Comissariado de Justiça ministraram aulas de cidadania, repassando aos adolescentes assuntos em voga, a exemplo de prostituição, drogas, entre outros males que assolam principalmente os jovens. Os comissários também discorrem temas como educação, cultura e ética.
Em seguida, os alunos se dirigiram ao pátio da escola para o momento cultural comandado pelo coordenador do projeto, o poeta/cantador Zeca Tocantins, que cantou, declamou versos, sendo bastante aplaudido pelo público presente. O cantor Clodoaldo Bezerra também encantou a todos com músicas do cancioneiro popular.
O presidente da FCI, Antonio Mariano de Lucena Filho, falou aos estudantes do principal objetivo do projeto, que segundo ele, visa despertar em cada aluno a sua vocação artística. Lucena Filho lembrou que vários artistas, músicos, cantores, atores, coreógrafos, dançarinos, artistas plásticos de Imperatriz já se projetaram em nível nacional. "Portanto, estamos aqui para trocar experiências e também descobrir talentos", frisou Lucena Filho.
Os alunos, orientados por seus mestres, realizaram apresentações lúdicas baseadas em obras de autores locais. Entre os temas, a poesia "Não é justo", ou "Ulisses que partiu", do livro Gaveta Pública de Metáforas Particulares, da autora Allana Sanches. Outro grupo apresentou a peça teatral "A chegada dos brancos", baseada no livro Eu, Imperatriz, da historiadora Edelvira Marques de Moraes Barros.
Uma turma de alunos apresentou a peça teatral "O Promotor", baseada no livro Mestre da Crônica Jornalista, de Jurivê de Macedo. Em seguida, outra turma encenou a peça "Um pecador inocente", do livro Caçador, do acadêmico Livaldo Fregona. "Cegos ou Império dos homens em chama", do livro Curandeiras, do poeta Zeca Tocantins, foi traduzido na dialética dos versos de uma turma de alunos.
O espetáculo continuou com o jogral "Quem é imperatrizense afinal?", de autoria do acadêmico Adalberto Franklin, do livro Antologia, Contos, Crônicas e Poesias. A participação artística dos alunos foi encerrada com a peça teatral "Escola de 1ª. letras para o sexo feminino", do livro História da Educação de Imperatriz, da escritora Mariléila dos Santos Cruz.
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