Banco Itaú da Getúlio Vargas
Clientes do Banco do Brasil

Geovana Carvalho

Em Imperatriz todos os bancos da rede pública aderiram à greve, segundo o sindicato da categoria, e as três agências Bradesco funcionam dentro da normalidade. Os funcionários da agência do Itaú da Avenida Bernado Sayão também não paralisaram suas atividades. Contudo, o presidente do Sindicato dos Bancários, Cássio Valdenor, afirma que continuarão as tentativas de convencer os colegas a aderirem à paralisação.
No saguão do banco Itaú da Avenida Getúlio Vargas, clientes no autoatendimento reclamam dos transtornos causados pela suspensão do atendimento bancário. É o caso da cliente Maria Silva: “A gente vem para o banco pra resolver conta, cheque, uma coisa e outra e não resolve, é muito chato”.
Esperando na fila do caixa eletrônico, Manoel Claudino, gerente regional da Gabryella, diz sentir os reflexos da greve nas vendas da rede de lojas: “É um absurdo, é penalizar a população por um problema deles. Quando aceitaram trabalhar, aceitaram também o salário. Ainda não tive prejuízo porque todo dia deposito (…), mas as vendas já caíram 40%”.
Já no Banco do Brasil da Praça de Fátima, uma tímida folha de papel lembra que a agência está em greve. No interior da agência, alguns funcionários se fazem presentes, segundo um deles apenas para entrega de cartão e para fornecer senha de aposentados.
Na fila dos caixas eletrônicos, o comerciante Alan Lira diz que os transtornos são muitos, porém reconhece o direito dos bancários à greve: “[A paralisação] dificulta depósitos, pagamentos... a parte financeira de qualquer estabelecimento fica totalmente atrapalhada. Mas não tiro a razão dos bancários, com conversa não resolve, tem de ser com greve, eles têm direito”.
A estudante Patrícia Pereira procura auxílio para desbloquear o cartão e reclama: “É chato, tudo atrasa, tenho que pagar o boleto da faculdade e aí? Perdi o cartão e estou tentando desbloquear outro”. Um funcionário prometeu ajudar a cliente.