Após trinta dias de paralisação das aulas, os trabalhadores da educação de Imperatriz decidiram, em assembleia geral realizada ontem, quarta-feira (15), voltar às salas de aula. Mas o retorno às atividades não implica no fim do movimento grevista e diversas atividades de protesto estão agendadas enquanto a ação tramitar na Justiça.
A decisão de voltar às salas de aula foi tomada pela maioria dos trabalhadores após amplo debate na sede do Steei, no centro de Imperatriz. Uma parte da categoria votou pela manutenção da paralisação, mas a maioria decidiu que era o momento de voltar às salas de aula, porém mantendo uma agenda de atividades de protesto.
Para o presidente do Steei, professor Wilas de Moraes, a decisão foi coerente e demonstra o amadurecimento da categoria. “A maioria decidiu que neste momento é mais sensato voltarmos às salas de aula. Já estamos entrando no segundo mês de paralisação e sabemos que o trâmite judicial é lento, portanto vamos aguardar a decisão da Justiça em sala de aula”, explicou.
Como a prefeitura de Imperatriz manteve o índice de reajuste em 6% - portanto abaixo da inflação -, não houve conciliação e a ação do Steei retorna para São Luís, para ser julgada pelo Tribunal do Trabalho. “É um processo lento e demorado, mas estamos confiantes que vamos vencer, pois entregamos à Justiça todos os dados oficiais dos repasses e dos reajustes repassados pelo Governo Federal à prefeitura de Imperatriz”, disse o presidente.
Publicado em Cidade na Edição Nº 14704
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