Hemerson Pinto
O velório aconteceu na Associação Médica de Imperatriz, onde também foi realizada a missa de corpo presente, acompanhada por dezenas de amigos e familiares. Entre os amigos, os do grupo de motociclistas participantes do mesmo ‘motorgrupo’ que era frequentado pelo juiz Armindo Reis. Para eles, a lembrança do companheirismo durante os passeios de moto pela ruas de Imperatriz e até a cidades vizinhas. O empresário Jairo de Oliveira participa de outro grupo de motociclistas, que também era prestigiado por Armindo. “Vai deixar saudades pela alegria, pela pessoa simples e pelo amigo que foi”, comentou. A juíza Ana Paula, da Vara da Mulher, também lamentou a morte trágica do amigo e colega de profissão. Por volta de 17h, o corpo deixou a Associação Médica e percorreu ruas do centro da cidade até a chegada ao cemitério Campo da Saudade. O caixão foi levado em um caminhão do Corpo de Bombeiros e acompanhado por vários motociclistas, amantes de motocicletas modelos esportivos, como a que era conduzida por Armindo Reis no dia do acidente. Sob clima de comoção e aplausos, aconteceu o sepultamento.
Armindo Nascimento Reis tinha 44 anos e atuava na Vara de Execuções Penais da Comarca de Imperatriz. O juiz foi vítima de um acidente de trânsito no dia 28 de fevereiro, quando a motocicleta conduzida por ele colidiu com um veículo de passeio no cruzamento da Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa com a Rua Rio Grande do Norte, no Centro, após a condutora do carro fazer uma conversão à esquerda. Armindo ficou 26 dias internado na UTI de um hospital particular e morreu na madrugada de ontem. A Polícia Civil afirma que o inquérito para apurar o acidente está em fase de conclusão.
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