Alunos do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Adriano Sousa e Élber José

O mercado da segurança em Imperatriz vive uma revolução tecnológica. O robô de vigilância doméstica e industrial promete aposentar vigilantes da região tocantina futuramente. Os alunos do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Adriano Sousa e Élber José desenvolveram um robô protótipo de vigilância doméstica e industrial que pretende substituir vigilantes e garantir a segurança em diversos estabelecimentos.
O projeto já foi exposto em diversas mostras tecnológicas, como: Copa de Robótica e Sematec (Semana de Tecnologia), no próprio instituto; SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e Fecitec (Feira de Ciência e Tecnologia do Sul do Maranhão) onde ganharam credenciamento para participarem da Mocinn (Mostra Científica Norte Nordeste).
De acordo com os alunos, a versão atual é a 6.0. Outras mudanças devem ser feitas como blindagem e recursos tecnológicos que permitam ao objeto discernir a diferença entre invasores, animais, objetos e proprietários. “É um protótipo. A ideia é que seja comercializado, mas para isso tem que ter investimento e aprimoramento do nosso conhecimento”, afirma Adriano.
Há mais de um ano, os alunos vêm se dedicando a esse projeto. O custo é superior a R$ 4.000, porém, se comercializado, o valor vai girar em torno de R$ 1.000. “Os gastos com segurança hoje em dia são superiores ao valor médio que pode ter o robô”, conclui Élber.
O robô funciona com 12 pilhas, mas para sua criação foram utilizadas 48, cujas especificações são: AA 1,2V 250mA. Para recarregar são necessários 6 carregadores com capacidade para quatro pilhas. Além disso, foram utilizados 4 kits da LegoMindstorms NXT versão2.0 financiados pelo Instituto.
Segundo a professora orientadora Simone Bandeira, a parte física e a parte lógica exigiram conhecimento aprimorado de robótica aos estudantes. “Minha orientação é mais um quesito bibliográfico e de adequação às exigências dos editais”.

Funcionamento

O robô, que tem forma de minitanque de guerra, possui 4 sensores ultrassônicos que podem detectar a presença de pessoas em uma distância de até 2,5 metros. Quando isso acontece, ele dispara o taser e o dardo tranquilizante que tem um efeito de 1 hora. Enquanto isso, a central de segurança é acionada.
Além disso, os estudantes pretendem agregar ao projeto a tecnologia bluetooth para que imagens possam ser enviadas para o celular dos proprietários ou acompanhados em tempo real pela Internet.