Com o intuito de explorar a cultura gastronômica da região Nordeste, os alunos do 7º ano do COC promoveram uma degustação de comidas típicas. O evento aconteceu na manhã de quarta-feira (3), no Espaço Cultural da escola. A iniciativa faz parte de um trabalho da disciplina de Geografia, ministrada pelo professor Fernando Almeida.
Os estudantes tiveram a possibilidade de degustar as principais iguarias da região, tais como: pamonha, tapioca (beiju), cocadas, doce de buriti, doce quebra-queixo, pé de moleque, rapadura, guaraná da Amazônia, carne de sol, feijoada, macaxeira, baião de dois, Arroz de cuxá, farofas, bolo de macaxeira, refrigerantes locais, dentre outros.
De acordo com Almeida, o objetivo é valorizar a cultura nordestina, que possui influência de vários lugares, como Portugal e África. “Temos hábitos carregados de heranças, tradições e sabores. A culinária nordestina foi desenvolvida sob a influência da comida portuguesa, africana e indígena e se destaca, em todo o Brasil, por seus deliciosos pratos típicos”, destacou o professor.
Herança histórica – Assim como os demais traços da cultura nordestina, a culinária reflete a diversidade de pessoas que passaram pela região durante a colonização brasileira. Ao longo dos anos, vários elementos foram sendo assimilados, misturados e deu forma ao modo de cozinhar dos nordestinos.
Dos índios, por exemplo, herdamos os peixes moqueados, de caças e de frutas da estação. Deles veio também a farinha de mandioca, os alimentos cozidos ou assados em folhas de bananeira, as comidas feitas com milho, a paçoca, a utilização de utensílios de cerâmica e a cozinha com forno e fogão. Já o nosso colonizador, Portugal, trouxe ingredientes como o coco (trazido da Índia) e a canela em pó misturada com açúcar. Da África, assimilamos o uso do dendê e da pimenta. (Assessoria de Imprensa)
Publicado em Cidade na Edição Nº 15099
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