Alunos do SESI de Imperatriz representam Maranhão em torneio internacional em São Paulo - Divulgação
Equipe maranhense do SESI no torneio de robótica em SP - Divulgação

Necessária em boa parte das profissões, numa prótese de locomoção ou em cirurgias de alta precisão, a robótica, apesar de pouco notada, está cada vez mais presente em nossas vidas. De olho nesse mundo de possibilidades infinitas, alunos do Serviço Social da Indústria (SESI/MA), entidade do Sistema FIEMA, tem contato com a robótica desde o 1° ano do Ensino Fundamental. 
Além de integrar o calendário de disciplinas, os alunos participam de torneios de robótica em todo país, e de 06 a 08 de março, representam o Maranhão no Festival SESI de Robótica, em São Paulo. A equipe Robotic´s Angel, composta por alunos da Escola SESI Marly Sarney, concorrem com equipes de robótica de todo o país em busca do título de campeões nacionais. 
Aluno do 3° ano, Cauã de Sousa, 16 anos, começou a estudar robótica integrada às outras disciplinas, no 1º ano do Ensino Médio, e desde então, passou a fazer parte da equipe de competições. "Queremos fazer dessa competição uma disputa amigável, um momento para aprimorar nossos conhecimentos, adquirir novas experiências e trazer um saldo positivo para nós e a sociedade", declara. 
Cidades inteligentes e a sociedade do futuro são temas que norteiam as competições dessa temporada, e para isso, os competidores precisam colocar os robôs autônomos para solucionar problemas de engenharia civil, mobilidade e urbanismo de forma inovadora e criativa. Seguindo regras feitas especificamente para cada temporada, eles constroem robôs baseados na tecnologia LEGO Mindstorm, que devem ser programados para cumprir uma série de missões. Os estudantes serão avaliados pelo projeto construído, design do robô e sintonia tendo como base valores o respeito, ganho mútuo e competição amigável. 
Para a professora de robótica da Escola SESI Marly Sarney, Conceição Oliveira, que treinou o time nos últimos meses para a competição, não esconde orgulho dos alunos. "Essa etapa está sendo muito produtiva, tanto para nós professores, quanto para os alunos, que tem buscado conhecer e trabalhar nas áreas das exatas e da tecnologia, além de discutir a cidade", destacou o professor. 
Para a aluna Larah Santos, 13 anos, do 8º ano, uma das integrantes da delegação, disse que o seu primeiro contato com a robótica foi ao entrar no sexto ano no SESI. "Me apaixonei pela robótica e logo me esforcei nas aulas para integrar as equipes participantes de torneios. A disciplina me ajudou bastante a melhorar minhas notas e aprendizado. Estamos confiantes e com boas expectativas diante dos quase três meses de muito treinamento com a programação de robô, desenvolvimento de pesquisas, conhecimento e espírito de equipe", disse.
Para o superintendente do SESI, Diogo Lima, essa edição será especial porque dará aos estudantes a oportunidade de pensar em soluções para o dia a dia deles. "Nós, que moramos em grandes cidades, sabemos que tudo poderia ser melhor se pudéssemos ter a oportunidade de pensar, de planejar as coisas antes de acontecerem. Esse torneio nacional vai proporcionar isso, para que os alunos, futuros arquitetos e engenheiros, possam contribuir para que as grandes cidades fiquem mais bonitas e inteligentes", pontuou o superintendente. 
O Serviço Social da Indústria (SESI) adota a robótica educacional em sala de aula desde 2006 em todo o Brasil. Atualmente, todas as 459 escolas do SESI que oferecem ensino fundamental e ensino médio ofertam a robótica. São quase 190 mil alunos. Tudo isso para preparar os profissionais do futuro. (Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA)