“Foi a escola mais bem comportada por todas que já passei pelo projeto Arte & Cidadania”. Assim se expressou o cantor/compositor Ricardo Lima, líder da banda Madame Lulu, cantor oficial do projeto Arte & Cidadania nas Escolas. Ricardo foi bastante aplaudido cantando canções do pop rock nacional e autorais.
O presidente da Fundação Cultural de Imperatriz – FCI, Antonio Mariano Lucena Filho, primeiro a se pronunciar, disse da importância do projeto que, para ele, tem sido de um relevante alcance social, além de cultural. “Através desse projeto temos revelado verdadeiros artistas da música, da poesia”, disse Lucena, elogiando o comportamento dos alunos.
“Aqui parece ser a primeira escola das quais visitamos que não vai ser preciso eu pedir silêncio”. Assim o juiz Delvan Tavares, coordenador do projeto na área de cidadania, iniciou sua palestra motivacional. “Quero compartilhar com vocês minha experiência pessoal, oriundo de uma escola pública e de família de baixa renda”, observou Tavares.
De acordo com o magistrado, nem mesmo as dificuldades inerentes a sua família fez com que ele desistisse da escola. “Ao contrário, me dediquei ainda mais aos estudos, chegando a uma faculdade de Direito e depois conseguindo passar por um concurso da Magistratura, o que foi muito difícil, mas consegui”, afirmou Delvan Tavares.
“Estou dizendo isso para que vocês se inspirem e transformem essa trajetória numa trajetória de sucesso e isso só é possível por intermédio da escola, que protege das drogas, da prostituição, da violência, do abuso sexual”, orientou o magistrado, elogiando a diretora Rozélia Bezerra, pelo bom comportamento de seus alunos.
O presidente da Academia Imperatrizense de Letras e vice-prefeito de Imperatriz, Luiz Carlos Porto, também falou de sua experiência de vida, de menino pobre que trabalhou muito cedo, mas que nunca se descuidou de seus estudos. No momento cultural comandado pelo coordenador Zeca Tocantins, os alunos tocaram e cantaram músicas do cancioneiro popular. (Domingos Cezar / ASCOM)
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