Camila Mendes e Bruna Genisa estão estudando nos Estados Unidos e na Austrália, respectivamente

As alunas Bruna Genisa Costa Lima (6º período) e Camila Jéssica Duarte Mendes (3º período), estudantes do curso de Farmácia da Faculdade de Imperatriz (FACIMP), estão fazendo parte do curso em instituições de ensino no exterior. As duas foram aprovadas no Programa Ciência Sem Fronteiras, do Governo Federal, que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.
O principal objetivo do programa é investir na formação de pessoal altamente qualificado nas competências e habilidades necessárias para o avanço da sociedade do conhecimento.
Para participar, as candidatas tiveram que cumprir os seguintes requisitos: ser brasileiras; estar regularmente matriculado em instituição de ensino superior no Brasil em cursos relacionados às áreas prioritárias do Ciência Sem Fronteiras; ter sido classificado com nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) com no mínimo 600 pontos considerando os testes aplicados a partir de 2009; possuir excelente desempenho acadêmico; ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para o curso de graduação.
A primeira opção das estudantes tinha sido Portugal, mas houve uma oportunidade de troca de país com oferecimento de seis meses no idioma do país escolhido. Foram pelo menos nove mil classificados para Portugal. Por conta do número tão alto, foram feitas as realocações e os alunos puderam escolher entre Estados Unidos, Canadá, Itália, França, Reino Unido, Irlanda e Austrália.
Bruna Genisa foi para a Austrália estudar na James Cook University, na cidade de Cairns, e Camila Mendes para os Estados Unidos, realizar seus estudos na Dillard University, em Nova Orleans. As duas passarão seis meses aperfeiçoando a língua inglesa e um ano estudando nas respectivas universidades, sendo este ano dividido em nove meses de estudos em salas de aula/laboratórios e três meses de estágio em empresas cadastradas nas universidades ou em desenvolvimento de pesquisas científicas.
Sobre a expectativa de ter uma experiência única como essa, as alunas dizem estarem muito felizes e ansiosas, e esperam amadurecer pessoal e profissionalmente por viverem sozinhas, fora do país, aperfeiçoar o idioma, aprender com professores diferentes, culturas diferentes e, consequentemente, aumentar a rede de relacionamentos. "Queremos ampliar nossos estudos e também representar bem nossa faculdade lá fora. Sem dúvida, é uma vitória para o nosso curso que se destaca juntamente com a instituição e a cidade de Imperatriz", afirma Bruna Genisa.
Além disso, ambas acreditam na valorização do currículo profissional e os benefícios que uma iniciativa como essa irá trazer para o avanço do país, trazendo novas ideias, pesquisas, ajudando no desenvolvimento do Brasil. O governo disponibiliza no próprio portal do Ciência Sem Fronteiras vagas de emprego para os bolsistas e ex-bolsistas, ou seja, pessoas que saem do programa têm vagas de emprego, então esse é o caminho para elas.