Por muitos anos tomado pelo matagal, lixo e servindo de esconderijo para marginais e desocupados que infestavam aquela área, o beco que liga o canto da antiga agência dos telégrafos, na Rua Frei Manoel Procópio, com a Avenida João de Deus Fiquene (Beira Rio), recebeu uma nova e bela feição paisagística, bem como um novo nome: Alameda Guilherme Cortez.
A nova denominação é uma justa homenagem que a Prefeitura de Imperatriz presta ao cidadão Guilherme Cortez, que dedicou sua vida ao empreendedorismo, nos mais variados ramos de negócio, e à aviação comercial desde que foi instalada nesta cidade. Mais justo ainda, porque o antigo beco é uma ligação dos imóveis da família Cortez com a margem do rio Tocantins.
No final de julho passado, em solenidade que contou com as presenças do prefeito Sebastião Madeira; do secretário municipal de Infraestrutura, Roberto Alencar, de familiares do homenageado, de membros do Rotary Club, de diretores da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz - ACII e da Academia Imperatrizense de Letras - AIL, a alameda foi inaugurada e entregue à comunidade.
Mas a nova Alameda Guilherme Cortez Moreira não servirá apenas de passagem aos caminhantes que no início da manhã e final de tarde se deslocam - ida e volta - para realizar suas caminhadas na Beira Rio. A partir de 11 de setembro vindouro, a alameda servirá de palco de grandes acontecimentos culturais.
A ideia partiu do presidente da Fundação Cultural de Imperatriz - FCI, Antonio Mariano de Lucena Filho, bem como de seus auxiliares, coordenadores dos diversos setores da instituição. O projeto de instalar cultura na alameda vai iniciar no próximo dia 11 com o projeto Seis e Meia, sob a coordenação do ativista cultural e coordenador da FCI, Axel Carlos Brito.
O projeto Seis e Meia consiste em homenagear artistas consagrados brasileiros, com apresentações musicais de músicos e cantores locais, que se revezam no palco cantando sucessos do homenageado. Em edições passadas o projeto já homenageou Luis Gonzaga, Chico Buarque de Holanda, Raul Seixas, cantores mineiros (Milton Nascimento, Lu Borges, Flávio Venturini), entre outros.
Isso aconteceu quando a Fundação Cultural de Imperatriz funcionava no pátio do antigo prédio (Paço do Zuzinha), na confluência das ruas Simplício Moreira com Luis Domingues, centro da cidade. "Hoje vamos retornar com o projeto com força total, num espaço mais amplo, mais bucólico, que é a Alameda Guilherme Cortez, e com certeza será bem recebido", afirma Lucena Filho. (Domingos Cezar/ASCOM)
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