Acadêmicos decidindo ações a serem desenvolvidas pela AIL

Domingos Cezar

Na reunião ordinária desta quinta-feira (22), a assembleia aprovou a ideia da Comissão de Cultura da Casa que pretende criar uma editora e entrar no mercado editorial. Para tanto, a Academia Imperatrizense de Letras - AIL vai criar seu selo e editar obras de todas as pessoas interessadas em publicar seus livros.
De acordo com o acadêmico Marcos Fábio Belo Matos a editora vai preencher uma lacuna deixada pela Ética Editora, que era dirigida pelo acadêmico, jornalista, pesquisador, historiador e editor, Adalberto Franklin, que faleceu no dia 2 de março do ano passado. "Além disso, vai estimular novos escritores", acredita Marcos Fábio.
Para o acadêmico Cícero Marcelino, a criação de uma editora na Academia vai oportunizar mais envolvimento dos confrades e confreiras, bem como, motivar os jovens a estudarem, a produzirem suas obras literárias. "Hoje, o mercado editorial é muito caro e nem todos tem condições financeiras de publicarem livros".
À época que o editor Adalberto Franklin se encontrava bem de saúde, Imperatriz foi apontada como um das cidades do Norte e Nordeste, que mais produziu livros. Supõe-se, que desde a publicação do livro "Eu, Imperatriz", da acadêmica e historiadora Edelvira Marques, até o momento, já fora publicados mais de mil livros.
O acadêmico, poeta e editor, Ribamar Silva, que trabalhou com Adalberto Franklin até sua morte, garante que recebe pedido de pelo menos uma publicação por semana de novos autores. "Isso demonstra que o mercado editorial encontra-se vazio, porém a demanda é grande e nossa editora preencherá esse vazio".
Marco Zero 
 Na ocasião, o presidente da AIL, Raimundo Trajano Neto fez a leitura de um documento da Câmara Municipal de Imperatriz, assinado pelo presidente José Carlos Soares Barros informando sobre a construção de um monumento denominado Marco Zero, baseado no livro "Imperatriz - Uma avozinha de cem anos" - do acadêmico José Herênio.