Domingos Cezar
A reunião ordinária da Academia Imperatrizense de Letras – AIL, na tarde/noite da última quinta-feira (18), teve uma conotação diferente: pela primeira vez em sua história de 25 anos de atividade, a Academia convidou os candidatos a uma cadeira naquela Casa de Letras a falar de sua pretensão de ocupar uma cadeira, bem como apresentar as suas obras literárias.
Escritores, mas que desempenham atividades profissionais diversas na sociedade, seis dos dez candidatos compareceram à reunião, a saber: Adriana Picoli (médica e empresária), Luís Gonçalves (bancário), J. Chicô (militar aposentado), Natividade Silva, a Naty (professora e socióloga), Valdizar Lima (empresário) e Francisca Feitosa Oliveira, a Franceli (professora).
Os candidatos foram saudados, inicialmente, pelo presidente em exercício, Raimundo Trajano Neto, e depois pelo acadêmico Agostinho Noleto, o qual lembrou que a ideia de reunir os candidatos partiu do acadêmico Itaerço Bezerra com o objetivo de se discutir as condições de elegibilidade constante no Estatuto da Academia.
Agostinho Noleto cobrou dos que serão eleitos comprometimento de frequência nas reuniões e atividade literária. A acadêmica Edna Ventura disse que tê-los como postulante é um reconhecimento por parte de todos os candidatos às ações desempenhadas pela AIL em todos esses anos. O acadêmico Edmilson Franco, por sua vez, explicou aos candidatos sobre o processo de votação.
Em seguida, os postulantes às duas cadeiras vagas da AIL colocaram com muita propriedade sobre a vida profissional, familiar e, sobretudo, sobre suas produções literárias. Todos afirmaram que acompanham as ações da Academia e se disseram aptos e desejosos de integrarem aquela Casa de Letras. Os candidatos também se comprometeram a participar ativamente das reuniões e dos trabalhos desenvolvidos pela Academia.
Homenagens
Na ocasião, o acadêmico Sálvio Dino ocupou a tribuna da Casa para prestar uma homenagem ao escritor Jomar Moraes, ex-presidente da Academia Maranhense de Letras – AML, falecido recentemente. Para Sálvio Dino, com Jomar Moraes foi um pedaço da cultura do Maranhão. “Jomar Moraes era para a AML como Vito Milesi foi para esta Casa, por seu zelo e dedicação”, comparou.
Sálvio Dino também solicitou que se fizesse um registro de pesar pelo falecimento recente da senhora Leonor Macedo, dedicada esposa do acadêmico Jurivê de Macedo, membro fundado da Academia Imperatrizense de Letras. “O confrade Jurivê de Macedo, durante muitos anos, dignificou esta Casa com suas ações e seu companheirismo”, concluiu Sálvio Dino.
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