Domingos Cezar
Por iniciativa do acadêmico Sálvio Dino, a Academia Imperatrizense de Letras - AIL, na reunião da última quinta-feira (1º), prestou uma singela homenagem ao acadêmico e professor Arnaldo Monteiro dos Santos, que faleceu no dia 25 de janeiro passado, vítima de problemas cardíacos.
O evento contou com as presenças da esposa do homenageado, Edna dos Santos; de irmãos, filhos e netos. O presidente Raimundo Trajano Neto saudou os familiares de Arnaldo Monteiro, a quem tratou como "meu eterno confrade" destacando sua dedicação pela Academia.
Sálvio Dino ao usar a tribuna disse que se encontrava em São Luís em tratamento de saúde quando recebeu de sua esposa Iolete Dino informação da morte de Arnaldo Monteiro. "Foi um choque tão grande em minh'alma por perder um confrade tão querido e respeitado".
O presidente da AIL, poeta Raimundo Trajano Neto, fez a leitura do poema Espelho d'Chuva, de autoria de Sálvio Dino, no qual esboça as lembranças da juventude do homenageado em Grajaú e Sítio Novo, sua terra natal, "pedaço do sertão, dado por Deus quando da criação".
"E, agora? Meu sempre lembrado professor Arnaldo, parece que te vejo, sorrindo pisando um manto branco-azul do céu cheio... de encanto; sonhos... luminosidade a nos dizer - bem devagar, mansamente... repetindo aquele iluminado artista da palavra: Plantei árvores, tive filhos, escrevi livros".
Os acadêmicos Itaerço Bezerra e Ribamar Silva também usaram a palavra para falar da pessoa, do professor zeloso pela língua pátria, do acadêmico dedicado à Academia de Letras. "Aprendi muito com ele enquanto convivemos nesta Casa de Letras", lembrou Itaerço.
O acadêmico Agostinho Noleto enalteceu as qualidades do cidadão e professor Arnaldo Monteiro. Disse que ele demonstrava imenso amor, por Deus, pela família, pela língua portuguesa e pela Academia. "Já decidimos que Arnaldo Monteiro será o patrono do 16º SALIMP", concluiu Noleto.
Título
Na tarde/noite dessa sexta-feira (2), os acadêmicos tiveram um encontro com o governador Flávio Dino e o deputado estadual Marco Aurélio, de quem receberam o título consagrado ao Salão do Livro de Imperatriz - SALIMP, como Patrimônio Cultural e Imaterial do Maranhão.
Às 19h, na Catedral de Fátima, os acadêmicos assistiram a missa em memória do primeiro ano de falecimento do jornalista, historiador, editor e acadêmico Adalberto Franklin. A missa foi celebrada pelo Padre Francisco Lima, que também é membro da Academia Imperatrizense de Letras - AIL.
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