No início do mês, as águas ameaçaram subir a rampa do Porto da Balsa

O rio Tocantins amanheceu na sexta-feira (24) com 2m30 acima de seu nível normal. Foi o nível mais baixo desde o início do período das chuvas, que começou no mês de novembro e deve se estender até o mês de abril. A informação foi prestada pelo coordenador municipal de Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto.
Na última enchente, que superou o nível de 6 metros e ameaçou subir a rampa do Porto das Balsas, a Superintendência Municipal de Defesa Civil tomou todas as providências no sentido de receber as pessoas que porventura tivessem suas casas tomadas pela águas. As águas chegaram a alagar a casa que abriga passageiros, mas não atingiu as residências dos moradores.
Temendo mais uma grande enchente, a Defesa Civil Municipal providenciou, desde meados de dezembro, até o início de janeiro, uma ação visando cadastrar todas as pessoas que residem nas áreas de risco. O coordenador Chico do Planalto explica que essas áreas estão situadas nos bairros do Curtume, Beira Rio, Caema e Leandra, além das áreas baixas próximas dos riachos que cortam a cidade.
Em parceria com a Secretaria Municipal de Infraestrutura, a Defesa Civil já providenciara os barracões do Sindicato Rural de Imperatriz - SINRURAL, no sentido de abrigar as pessoas atingidas pela enchente no parque de exposição agropecuária. A Secretaria Municipal de Saúde - SEMUS, por sua vez, também já estava providenciando o atendimento das pessoas e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social - SEMUS, providenciando alimentos para os desabrigados.
A Prefeitura Municipal, com toda sua estrutura, não entrou em ação porque as águas recuaram deixando - momentaneamente - de ser uma ameaça para os moradores das áreas de risco. Os comerciantes estabelecidos no Porto das Balsas, primeiros a ser atingidos pelas enchentes, estavam providenciando a retirada de suas mercadorias, antes de serem alcançadas pelas águas.
"As águas do rio Tocantins continuam num verdadeiro vai-e-vem, mas nós estamos acompanhando diariamente seu comportamento, inclusive nos comunicando com técnicos da CESTE, em Estreito", afirma o coordenador da Defesa Civil. Chico do Planalto alerta, entretanto, que o rio pode subir a qualquer momento, uma vez que a metrologia aponta mais chuvas para os meses de fevereiro e março. (Domingos Cezar/ASCOM)