Encerrou na manhã desta sexta-feira, (13), no centro Anajás, em Imperatriz, o curso de capacitação voltado para 22 técnicos entre os quais agrônomos, técnicos agrícolas e parceiros dos municípios de Balsas, Imperatriz e Açailândia. O evento foi realizado pela Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp), órgão ligado á Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (Sedagro) e coordenador pelo Instituto de Desenvolvimento Sócio Ambiental (Idesa).
Durante quatro dias, profissionais das agências regionais e prefeituras parceiras do projeto receberam orientações ao tempo que interagiram com a moderadora, Marluze Pastor que, durante o encontro, aplicou teoria sobre o tema – Agentes de Ater em sistemas agroecológicos e, finalmente, empregou as técnicas de campo, na comunidade Bom Jesus e Centru (Centro de Educação do Trabalhador Rural ), nos municípios de Imperatriz e João Lisboa.
Qualidade de Vida
O curso faz parte do Convênio 024 que prevê a habilitação de técnicos ligados à Agerp, e onde desenvolvem ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares por intermédio de projetos de agricultura familiar.
No primeiro dia, a equipe de técnicos e instrutores recebeu a visita de diretores e coordenadores da Agerp e do técnico e consultor do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), José Rui Ferreira. Eles abriram os trabalhos com palestras voltadas aos convênios nacionais, Pacto Federativo e Convênio 024, lançados recentemente pelo Governo Federal e desenvolvidos, no Maranhão, pela Agerp.
José Rui fez uma pausa das visitas focadas em comunidades da Região Tocantina (municípios de Imperatriz e João Lisboa), que atualmente desenvolvem projetos da agricultura familiar nas áreas de sistemas agroecológicos, (hortaliças), criação de animais (gado, galinha caipira), artesanato e outros.
“Estamos visitando pequenos investimentos no Nordeste. Agora é a vez do Maranhão. Sinto-me bem tranquilo vendo acontecer a capacitação de agentes de Ater. A iniciativa incentiva os jovens participantes do processo”, disse o representante do MDA, acrescentando que o ‘casamento’ entre o agente e o produtor rural precisa ser fortalecido para que ocorra o desenvolvimento de projetos essenciais para a melhoria da qualidade de vida da localidade onde atuam.
Sistemas agroecológicos
De acordo com Erika Ricci, coordenadora de Capacitação da Agência, o encontro visa proporcionar o conhecimento de sistemas agroecológicos e abrir espaço para a troca de experiência entre os que já participam do processo na Região Tocantina. “A capacitação propõe a formação de agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), favorecendo o melhoramento na prática junto aos agricultores familiares, que são o público da Agerp”, ressaltou.
No entendimento do técnico agrícola participante Rejane Oliveira Silva, a iniciativa foi excelente, haja vista o grupo necessitar de conhecimentos na área em que atua. “Muito bom participar de um evento que prima pela melhoria do atendimento do nosso público, que é o agricultor familiar. Tenho certeza que durante o período em que ocorrer o encontro, saberei tirar bastante proveito para por em prática no campo onde atuo”, concluiu. (Leocândida Rocha)
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