Illya Nathasje

O Aeroporto de Imperatriz/Prefeito Renato Moreira (MA) registrou alta na movimentação de passageiros. Foram 338.623 viajantes em 2019, número 18,6% maior que o aferido em 2018, que teve 285.370 embarques e desembarques realizados. Já o fluxo de aeronaves cresceu 4,4%, com 5.077 operações de pousos e decolagens, contra os 4.862 voos comerciais computados no ano anterior.
Para o superintendente do terminal, Manoel de Brito, os dados refletem a vocação turística da região, já que a localização do Aeroporto de Imperatriz é favorável para atender também a destinos próximos, como o Parque Nacional da Chapada das Mesas, em Carolina", pontuou.
O gestor acrescenta ainda que a expectativa para este ano também é de crescimento. "Estamos sempre em busca de novos voos, a fim de aumentar a conectividade de Imperatriz por meio do transporte aéreo. Em fevereiro, a Azul aumentará o número de frequências para São Luís, que passarão a ser diárias. Já a Latam, a partir de 29 de março, vai ampliar de 7 para 14 as rotas semanais entre Imperatriz-Guarulhos", destacou.
Localizado a cinco quilômetros do centro, o aeroporto maranhense tem capacidade para receber até 2,1 milhões de passageiros por ano. Operam regularmente no terminal quatro voos de duas companhias aéreas: Azul e Latam. As rotas interligam Imperatriz a destinos, como Brasília (DF), Fortaleza (CE), São Luís (MA), Recife (PE) e Guarulhos (SP), além de conexões.

Rede Infraero

Entre 2018 e 2019, o fluxo de passageiros permaneceu estável nos 54 aeroportos que compunham a rede Infraero até dezembro. Ao todo, passaram pelos terminais da empresa 83,9 milhões de viajantes, ante os 84,1 milhões de 2018, o que representa uma queda de 0,2%.
De acordo com o presidente da Infraero, Brigadeiro Paes de Barros, a estabilidade no número de passageiros que passaram pelos aeroportos da empresa demonstra a resiliência da economia brasileira e a importância da consolidação de políticas públicas para o setor.
"No ano passado, problemas, como a falência de uma importante companhia aérea brasileira, impactaram na oferta de voos. Por outro lado, uma série de medidas, como a abertura de 100% capital estrangeiro para aéreas, redução do ICMS do querosene de aviação, e até melhorias na infraestrutura dos aeroportos, diminuíram tais reflexos", avaliou Paes de Barros.
Para os próximos anos, a expectativa é de que o mercado brasileiro de aviação siga a tendência e cresça duas vezes o valor do PIB, disse o presidente da Infraero. Segundo ele, o cenário aponta para mais de 200 milhões de passageiros em 2025, ante os 120 milhões, atualmente. "Por isso, ao mesmo tempo que trabalha para cumprir as determinações do Governo Federal, de conceder todos os aeroportos da Rede Infraero à iniciativa privada, a empresa estará focada no desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária regional, que representa um grande gargalo na interiorização do modal aéreo no Brasil", afirmou. (Assessoria de Imprensa - Infraero)