O Aeroporto Prefeito Renato Moreira completa, nesta quarta-feira (25/5), 43 anos de operações. Com capacidade de receber até 1,2 milhão de passageiros ao ano, o terminal tem grande importância para a região Tocantina, que abrange 40 municípios, sendo o único a receber aeronaves de porte médio com aviação regular.
O superintendente do terminal, Enos Domingues, ressalta a importância do equipamento para o desenvolvimento regional. “O Aeroporto de Imperatriz é de extrema importância para o desenvolvimento da cidade, na geração direta e indireta de empregos e renda, além de ser um importante portão de entrada do turismo de negócios e atender à população da região Tocantina e do sul do Maranhão, com voos diários de aeronaves de médio e pequeno portes”, destacou.
Localizado a cinco quilômetros do centro, a malha aérea em operação no aeroporto liga a cidade a cinco destinos: Brasília (DF), Fortaleza (CE), Belém (PA), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG). Operam lá as companhias aéreas Azul e Latam. Em 2015, foi registrada uma movimentação de 329.016 passageiros, entre operações de embarques e desembarques.
Melhorias
Em agosto de 2012, o Aeroporto de Imperatriz recebeu uma reforma e ampliação de seu terminal de passageiros, que aumentou as salas de embarque e desembarque, área de manuseio de bagagens com novas esteiras, terraço panorâmico e Centro de Operações Aeroportuárias – COA. As melhorias ampliaram a capacidade do aeroporto proporcionando conforto, agilidade e satisfação aos passageiros e usuários.
O saguão do terminal de passageiros do aeroporto também foi ampliado de 229 para 412 m². Com as intervenções, os sanitários e banca de revista, anteriormente localizados na área de desembarque, foram transferidos para o local. A reforma também contemplou a modernização das instalações elétricas e eletrônicas, a substituição da cobertura e do forro do terminal, a implantação da nova sinalização, além da pintura das paredes.
A aviação comercial em Imperatriz
No final da década de 1930, a cidade de Imperatriz era atendida pelo transporte aéreo regular através de hidroaviões (Junker) operados pelo Sindicato Condor, que utilizou o rio Tocantins de 1939 a 1945. A partir do final da 2ª Guerra Mundial, entrou em operação um aeroporto localizado numa área que hoje recebe diversos órgãos públicos, dentre eles o Hospital Regional, a Universidade Federal, o Fórum de Justiça e os Colégios Graça Aranha e Dorgival Pinheiro de Sousa.
Em março de 1955, começou a operar naquela antigo aeroporto a companhia Cruzeiro, utilizando aeronaves DC-3. Até dezembro de 1967, o aeroporto foi servido regularmente pela Real - Aerovias Brasil. Em janeiro de 1968, a Varig começou a operar no local, também com a aeronave DC-3, com frequência de dois voos semanais.
Estudos realizados a partir do final da década de 60 indicaram a necessidade de construção de um novo aeroporto, com capacidade de atendimento a aeronaves modernas e com melhores condições de infraestrutura. Foi escolhida uma área situada a 5 km do centro da cidade. As obras do novo terminal foram executadas por administração direta da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) e concluídas em 25 de maio de 1973. Em 3 de outubro de 1980, a Portaria 1.179/GM5 transfere à Infraero a jurisdição técnica, administrativa e operacional do Aeroporto de Imperatriz. (Assessoria de Imprensa – Infraero)
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