Para conscientizar a população sobre os riscos que envolvem a automedicação, a comunidade imperatrizense recebeu o benefício “Farmacêutico em Ação”, promovida pelo Curso de Farmácia para marcar o Dia Nacional pelo Uso Racional dos Medicamentos, comemorado no dia 5 de maio. A ação se estendeu no período de 06 até esta quarta-feira, 14 de maio de 2014, em um centro de atendimentos para idosos, nas escolas municipais, no calçadão e durante os eventos organizados com dedicações às mães.
Os serviços de aferições da pressão arterial, testes de glicemia, distribuições de panfletos com orientações à população sobre o uso racional de medicamentos, os riscos da automedicação e a importância das medidas de prevenção e do acompanhamento no controle de doenças crônicas. Para a coordenação de Farmácia da FACIMP, a orientação do farmacêutico é tão essencial quanto o medicamento.
“Todo medicamento, até o mais simples, pode causar reações adversas dependendo de cada organismo. Usá-los de forma errada pode mascarar alguma doença ou até fazer com que ela se torne ainda mais grave. Por isso, a orientação do farmacêutico é tão importante”, comenta. Para a coordenação de Farmácia da FACIMP, a orientação do farmacêutico para comunidade é extremamente importante, pois o uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas. Se for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada.
O uso abusivo destes pode facilitar o aumento da resistência de microrganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos. “Outra preocupação em relação ao uso do medicamento, refere-se à combinação inadequada. Neste caso, o uso de um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro. O uso de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como reações alérgicas, dependência e até a morte”, explicou.
Para a comunidade que transitava no calçadão, na Avenida Getúlio Vargas fora entregue uma caixinha simulando um medicamento com o nome “Dornein”, que eram apenas indagados com a seguinte questão: gostaria de uma amostra grátis de um medicamento? Ao redor deste cenário, os acadêmicos do Curso de Farmácia, professores farmacêuticos preenchiam planilhas que pesquisavam quantas pessoas perguntaram para que serve o medicamento, como consumi-lo, quais as contraindicações e se alguém o recusou.
No interior da caixa, era possível encontrar um blister com informações sobre o uso racional de medicamentos e os perigos da automedicação, e muita gente que circulava pelo local também recebeu um folder com o tema “medicamento é coisa séria”, além de orientações especializadas sobre o assunto.
“A ação corpo a corpo com a população está sendo muito importante para verificarmos a cultura da utilização de medicamentos praticada pela mesma. Os brasileiros estão acostumados a tomar medicação, sem a prescrição médica, realização dos exames necessários, e isso oferece inúmeros riscos à saúde que são ignorados. Através dessa atividade, pudemos orientar um bom número de pessoas sobre esses eventuais riscos, e também sobre o trabalho que o farmacêutico desenvolve com relação ao uso seguro e racional de medicamentos”.
Publicado em Cidade na Edição Nº 15002
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