Palestra realizada em uma das escolas visitadas pelo grupo

Hemerson Pinto

Com o projeto “Álcool Também é Droga”, acadêmicos do curso de Pedagogia de uma instituição de ensino particular pretendem detectar a relação de alunos das escolas da rede pública de ensino em Imperatriz com o alcoolismo, considerado por eles uma porta de entrada para outras drogas. “É fundamental prevenção e conscientização acerca do problema dentro da sala de aula, assim como nas famílias”, diz Roseno Araújo, que juntamente com as acadêmicas Eliene Brandão e Tatiana Dias realizam visitas às escolas.
“A ignorância é o maior aliado de traficantes e viciados. Quem não conhece os tristes efeitos do álcool, cigarro e todo tipo de entorpecentes pode se sentir tentado a experimentar essas drogas. Como a pressão para o consumo é muito comum entre os grupos de adolescentes, fica fácil entender porque todos nós temos a obrigação de mostrar claramente as terríveis consequências da dependência química”, diz um dos autores do projeto.
A iniciativa também pode ser levada a instituições de ensino da rede privada mediante o convite feito ao grupo de futuros pedagogos. “É de suma importância informar aos membros da comunidade escolar sobre os impactos e danos causados pelo álcool, sejam eles de ordem mental, social e/ou psicológicos. Alunos viciados em álcool ou drogas (ou que vivenciam tal realidade em suas casas) comumente apresentam problemas e dificuldades na aprendizagem, o que fica evidenciado na falta de atenção e/ou interesse”.
O projeto teve início desde o dia primeiro de junho e vai até dezembro. Na próxima segunda-feira, uma palestra será levada à escola Inácio de Loiola, no Bacuri, e na quarta-feira ao Caic, no bairro Bonsucesso.