Domingos Cezar
Fundada no dia 27 de abril de 1991, por um grupo de intelectuais liderado pelo jornalista Edmilson Sanches, a Academia Imperatrizense de Letras (AIL) completa, neste sábado (27), 22 anos de atividade cultural, notadamente na área da literatura. Apesar do nome, a entidade reúne membros residentes em São Luís, Rio de Janeiro, João Lisboa, Amarante e Carolina.
Cidades como Açailândia e Porto Franco tiveram assento na Casa de Letras, mas perderam suas cadeiras. A primeira, por mudança de residência de seu membro, a segunda, por falecimento do notável e saudoso membro que a representava. A entidade conta ainda com os membros correspondentes, que moram em outros municípios de várias unidades da federação.
Pela primeira vez, desde sua fundação, a data vai passar em branco, em face ao estado de saúde em que se encontra a professora e escritora Edna Ventura, presidenta, reeleita ao cargo para o biênio 2013/2015. Na reunião da última quinta-feira (25), presidida pelo vice-presidente Agostinho Noleto, os membros presentes decidiram pela transferência da solenidade.
Antecipada, inicialmente, para sexta-feira (26), a solenidade constava da posse da nova diretoria e da entrega do Prêmio Literário Academia Imperatrizense de Letras 2013, que teve como vencedor o escritor Gilmar Pereira, com a obra infanto-juvenil "Bem perto é muito longe". Instituído por lei municipal, o prêmio seria entregue pelo prefeito Sebastião Madeira.
Por unanimidade, os membros presentes à reunião acharam por bem transferir a solenidade de posse e entrega do prêmio para o dia 16 de maio, durante a realização do XI Salão do Livro - SALIMP, que acontecerá no período de 10 a 19 de maio, no Centro de Convenções. Confrades e confreiras, nesse momento, aliam-se à família de Edna Ventura, em busca da recuperação da saúde da presidenta.
Também ficou decidido que a comissão organizadora do XI SALIMP se desdobre para cobrir a ausência da presidenta Edna Ventura, a qual, até a semana passada, esteve à frente da organização. "É preciso que todos nós acadêmicos, independente dos que estejam ou não na coordenação, se doem mais para que possamos realizar um evento à altura que a presidenta deseja", conclamou Agostinho Noleto.
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