Estudantes recebem esclarecimentos sobre a Defensoria Pública

São Luís - Considerando a proximidade das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), importante avaliação que serve para o ingresso ao ensino superior em universidades públicas brasileiras, assim como em algumas universidades no exterior, a Defensoria Pública da União (DPU) realizou, na quarta-feira, 29, no Colégio Universitário da UFMA, uma palestra sobre os direitos e deveres dos candidatos que farão o Exame.
A ação da Defensoria Pública faz parte do projeto "Edital é Legal", que tem o objetivo de esclarecer aos estudantes do 3º ano do Ensino Médio das escolas públicas de São Luís sobre os direitos e deveres que eles possuem na hora de realizar o certame.
Segundo a defensora pública Ana Carolina Fonseca Valinhas, 95% dos casos assistidos pela DPU referentes ao Enem decorrem do descumprimento do edital ou de seu desconhecimento. "Percebemos que muitos processos da nossa unidade referem-se ao relapso dos candidatos, pelo simples fato de o estudante não ter ciência do que tem no edital ou não compreender as regras. Quando ocorre o descumprimento das normas, dificilmente o estudante consegue reverter a pena, nesse caso, a eliminação do Enem", revelou.
Para evitar o cancelamento do Exame por causa de descumprimentos de normas, Ana Valinhos aconselha a leitura completa do edital, importante documento que rege o concurso. "Nosso objetivo é aconselhar alunos sobre a importância da leitura e compreensão do edital do Enem para que ele não seja desclassificado, obrigando-o a esperar dois anos para realizar a prova novamente, atrasando seu ingresso no ensino superior e reduzindo as possibilidades de entrada no mercado de trabalho de maneira qualificada", pontuou.
O estudante Benjamim Alves ressaltou a importância do órgão na defesa de seus direitos e do projeto Edital é Legal. "A palestra da Defensoria foi essencial para que busquemos conhecer nossos direitos e evitemos perder um exame tão importante que definirá nossas vidas após o término do ensino médio", frisou. (Maiara Pacheco - Ascom)