A Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Políticas para Mulher, SMPM, em parceria com o Centro de Referência de Atendimento à Mulher, Cram, e a Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, atenderam cerca de 440 mulheres em situação de risco só em 2019.
Segundo a secretária Edna Ventura, a maioria sofreu agressão física, psicológica, patrimonial, sexual ou moral. "Fazemos ações, palestras e recebemos essas mulheres que chegam até nós fragilizadas. Desde 2017 até dezembro desse ano nós atendemos mais de mil mulheres que buscaram por ajuda. A rede trabalhou e trabalha para que essa realidade mude definitivamente".
Os dados ainda mostram que houve uma regressão durante os anos referidos a cima com relação às mulheres abrigadas. Em 2017, a Casa Abrigo recebeu 26 mulheres, 2018 com 16 e 2019 com a mesma quantidade do ano anterior.
Vale ressaltar que as crianças também são recebidas no espaço. "Quando uma mulher está em situação de risco e pede ajuda, ela dificilmente vem sozinha, então recebemos também essas crianças, para que futuramente elas não fiquem com traumas recorrentes da violência que a mãe sofreu", afirma.
Edna ainda enfatiza que em 2017, a casa abrigo recebeu 35 crianças, 2018 com 18 e em 2019, 20 crianças.
Ações
As atividades desenvolvidas pela Secretaria da Mulher foram realizadas em escolas, universidades, Cram, CRAS, por meio da TV, rádio, internet, entre outros meios de comunicação com campanhas educativas que abordavam sobre os direitos das mulheres, e os serviços disponibilizados pelo município.
Entre as ações que mais se destacaram durante o ano de 2019, segundo Edna, foram as campanhas do Dia Internacional da Mulher, em alusão aos 13 anos da Lei Maria da Penha, e os 16 dias de ativismo Pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que movimentaram e mobilizaram a população para o enfrentamento à violência doméstica.
Com temas bem diversificados, todas as ações são realizadas para enfrentar a prática da violência contra a mulher, em rede pela Secretaria da Mulher, Cram, Casa Abrigo, Sedes, Cras, Creas, Defensoria Pública, Vara da Mulher, Promotoria Especializada, Delegacia da Mulher, Patrulha Maria da Penha e Instituto Médico Legal, IML.
Para encaminhar denúncias, deve-se entrar em contato com o Disque 180 e denunciar às autoridades competentes. Assim, a vítima receberá apoio e orientação sobre os próximos passos para resolver o problema. A denúncia é distribuída para um órgão local, como a Delegacia de Defesa da Mulher (DMM) ou Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM), além das demais instituições da rede. (Islene Lima-Ascom)
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