Sábado, 6 de outubro de 2018. Hoje, completa-se 18 anos sem José Romualdo Coqueiro, o doutor Coqueiro, que veio para Imperatriz em 1982.
O aniversário da morte do ex-juiz é lembrado por familiares e amigos. Doutor Coqueiro faleceu vítima de complicações cardíacas em consequência da diabetes, no antigo Hospital Santa Maria, localizado na Praça Brasil, área central de Imperatriz.
Homem simples, assim como são os cidadãos que contribuíram com o processo de desenvolvimento do Estado e de Imperatriz do Maranhão, cidade pluralista e pujante, como foi o doutor Coqueiro, nome pelo qual ficou conhecido entre os daqui, os que aqui nasceram e/ou os que para cá acorreram, em busca de prosperidade e terras férteis, o ex-magistrado, apesar de aqui não ter nascido.
Romualdo Coqueiro nasceu em 8 de fevereiro de 1939. Antes de chegar à Magistratura, ele fez de tudo um pouco, sempre dedicando-se aos estudos, pois vislumbrava um melhor futuro para si e seus familiares, uma posição que o fizesse melhorar de vida e, igualmente, participasse de ações por meio das quais o Maranhão começasse a ter o seu quadro de transformação iniciado, avançando e conquistando espaços nas diversas áreas no cenário nacional.
Doutor Coqueiro trabalhou na Companhia Energética do Maranhão (Cemar), onde desempenhou com afinco as funções a ele atribuídas, conforme testemunham antigos colegas na até então empresa estatal responsável pelo fornecimento de energia elétrica para diversas cidades maranhenses.
Formado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), doutor Coqueiro teve como colegas o ex-governador Luiz Rocha e o ex-deputado federal Wagner Lago.
De acordo com informações, aprovado por meio de Concurso Público realizado no início da década de 90, integrou o quadro de professores auxiliares da instituição, mesma época de José Agenor Dourado, ex-presidente da Subsecção de Imperatriz da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA) atualmente conselheiro federal da OAB. Doutor Coqueiro também se enveredou pela política, disputando o cargo de deputado estadual.
Em Imperatriz, doutor Coqueiro foi juiz subtitular na 3ª Vara Criminal, de onde foi transferido para Porto Franco e, logo em seguida, para Grajaú, morando naquele município durante um ano e meio. Doutor Coqueiro ajudou a criar a Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (AMPEM).
O doutor Coqueiro faleceu em 16 de outubro de 2000, coincidentemente, um sábado, há 18 anos, deixando cinco filhos - Margareth Rabelo Coqueiro, Elizabeth Rabelo Coqueiro, José Romualdo Coqueiro Filho, Paulo Roberto Sampaio Coqueiro e Antônio Orlando Menezes Coqueiro, radialista e apresentador, com atuação em várias emissoras de rádios e televisão, inclusive na TV Educativa, antiga TVE, emissora que formou os primeiros profissionais da área, muitos em atuação nos grandes centros de desenvolvimento do país. Casado com Maria José Rabelo Coqueiro, o ex-juiz deixou seis netos - Marina, Maria Luísa, Ana Beatriz, Isadora, Nayra e João Pedro.
"O advogado, para advogar, não precisa trambicar", chavão pelo qual ficou conhecido o doutor Coqueiro, durante o tempo de professor do Curso de Direito Penal da UFMA, lembra o advogado Antonino Madalena.
Publicado em Cidade na Edição Nº 16231
18 anos sem doutor Coqueiro
Familiares e amigos lembram morte do ex-juiz e professor da Universidade Federal do Maranhão
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