Meus amigos.

Que o novo ano seja, para todos nós, uma celebração da alegria, dos sorrisos, da beleza e da harmonia, e que nunca nos falte cores, música e dança! Um lindo 2016 para todos!!!

Começamos um novo ano. Quando nasce é sempre uma incógnita. O que irá acontecer? Perguntam uns. Que seja melhor do que o que passou, dizem outros.

Que bom seria se os homens tivessem mais compreensão e não fizessem as guerras que aniquilam com a vida de milhões de pessoas.

Que bom seria se tivéssemos fartura de alimentos para que milhares de pessoas não mais morressem de fome.

Que bom seria se os postos de trabalho fossem mantidos preservando-se os empregos e consequentemente as famílias vivessem com mais segurança.

O mundo até que precisa de coisas grandiosas, pessoas superlativas, grandes feitos, momentos de ‘uau’. Mas a vida da gente também é feita de coisinhas corriqueiras, pequenos gestos, cuidados cotidianos, miudezas que nos fazem felizinhos e nos dão sentido. E não podemos nos esquecer disso de jeito nenhum. Boa hora pra se pensar nisso, com um 2016 aí, novinho em folha.

Foram tantas as reclamações, tão enfáticos os clamores, tão veementes os lamentos, que no fim eu me vi obrigado a parar e me perguntar “Êpa, mas 2015 foi assim esse horror todo que as pessoas estão dizendo?” Procurei por sinais inequívocos de encrenca, tentei listar os maiores problemas, recapitulei meus passos pra detectar onde foi que pode ter dado tanta desgraça e olha, este ano que ora está por um beiço de pulga foi (pelo menos pra mim) um pandemônio e, pra falar a verdade, passou léguas distante de outros anos em outras época que foram bem melhores.

Tudo bem, ainda não foi desta vez que acrescentei muitos zeros à direita na minha conta bancária (não acertei uma mísera quadrinha na Mega Sena, não ganhei nem mesmo um brinde de plástico na pescaria da festa junina), George Clooney continuou ignorando minha existência, não enviei postais de Bora Bora ou qualquer outro lugar exótico e paradisíaco para os meus amigos, não falei nem dez por cento dos foi-se que eu deveria e gostaria de ter dito, e ainda fiquei devendo ver este patropi abençoado por Deus e bonito por natureza (mas que beleza!) dar passos firmes e resolvidos na direção de se tornar um lugar realmente civilizado pra se viver (ensaiamos uns passinhos aqui e ali, mas não fomos assim muito longe não, pensando bem).

Algumas superstições existem no dizer de Luiz Fernando Veríssimo, como, por exemplo, “entrar o Ano-Novo de gravata-borboleta pode comprometer seriamente as relações entre o Oriente e o Ocidente. O primeiro animal que você encontrar na rua no Ano-Novo pode significar uma coisa. Cachorro é sorte. Gato é dinheiro. Rato é saúde. Um bando de hienas é azar, corra. Um cavalo roxo dançando o xaxado na calçada significa que você está bêbado. Vá dormir.

Em certos lugares, é costume derramar champanhe no decote da mulher ao seu lado, o que lhe trará, a longo prazo, bons negócios, e, a curto prazo, um tapa-olho”. Feliz Ano Novo.

Ate a próxima.