E daí?

Com essa resposta, Jair Bolsonaro mostrou de forma ignorante e patética, que sim não pode fazer nada por nenhuma morte causada. Mas o seu governo, está fazendo para evita-las. Com as imbecilidades que diz, Bolsonaro consegue criar uma cortina da fumaça para tudo o que seu governo vem realizando de benfeitorias para o povo brasileiro.

Sou Messias, mas não posso fazer milagres.  

Com essa continuação da resposta inglória, Jair Bolsonaro, que tem Messias no meio, mas não no resultado final, segundo ele, consolida de vez o tamanho da sua babaquice para com a imprensa e total falta de sensibilidade as mortes que acontecem no país. Manaus empilha caixões. O Brasil começa a perder brasileiros mais do que a China. É preocupante. E não, Jair não pode fazer nada, a não ser ficar calado. Bolsonaro calado, teria sua popularidade em alta. Ou que só abrisse a boca, para falar da sua luta para com o povo brasileiro, com o sistema econômico e sobre as ações do seu governo. Mas Bolsonaro é daqueles internautas, que só sabem se expressar bem pelas redes sociais. Na hora de falar, o cheiro de merda é forte. Defecação em forma de contágio absoluto. Messias, você não faz milagres, para quem faz, são nossos médicos. Nossos homens vestidos de branco, que sujam sua alma de medo e angústia, pela primeira vez em várias décadas. Morrer para eles não é mais estatística, é uma derrota pessoal. O juramento original de 1771, do médico, diz o seguinte. Vou até imaginar que Bolsonaro está lendo. Se eu pedisse para ele ler, diria: Mas não quero ser médico HAHAHAHA. Enfim, segue:

Eu juro, por Apolo, médico, por EsculápioHígia e Panaceia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: Estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; Ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes. Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. Conservarei imaculada minha vida e minha arte.Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam. Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados. Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.

Nunca mais julgue o quanto um médico ganha. Merecem cada centavo. Merecem uma homenagem ao fim dessa pandemia. São a linha de frente do exército da saúde. São nossas defesas, nossos resguardos. Um médico luta até o final, e não faz milagres. Não tem Messias no nome, mas luta pelo ser humano, pela vida. O texto sendo lido e reposto aqui, emociona pela situação atual do país. Eu choro pela economia e pela falta de trabalho que estamos enfrentando. Até um tempo atrás, pensei que teria Bolsonaro como melhor líder para nossos problemas, mas eu esqueci que um líder não fala tanta besteira. Por que seguir um homem que ao invés de falar que está tentando salvar vidas com as ações do seu governo, prefere abrir a boca fétida? Acabaram se as gracinhas, as piadinhas. Jair Bolsonaro, trate sério a saúde, como trata a economia. Como você disse, os dois andam juntos. Dê as mãos para os médicos, tire a máscara deles, lhes de um beijo no rosto, não como Judas, mas como um verdadeiro líder, e diga: Obrigado, você não faz milagres. Se você fizesse isto, a descarga das suas palavras seria imediata. Parabens aos nossos médicos. O maior milagre é saber que o Brasil, tem vocês como solução na saúde e na economia, temos Paulo Guedes. E o Messias? Começo a crer, que em silêncio, é um grande orador.  

Phelippe Duarte - administrador e publicitário