Estão falando tanto de Donald Trump que parece que ele seria capaz de ressuscitar Bin Laden somente para poder dizer que foi o governo dele que capturou o verme. Estão falando tanto dele que até se esquecem do passado. O americano também faz das suas, politicamente falando. Já elegeram ator pra governador e para presidente, vide Arnold Schwarzenegger e Ronald Reagan. Eleger Donald Trump, o famoso bilionário, não é surpresa alguma para o povo americano. Mas tem um detalhe: Trump tem um estilo diferente. E não é porque virou presidente da maior potência mundial que irá mudar. Acredito que ele não pensará duas vezes antes de resolver qualquer questão política, étnica ou social. E tipo “atire pra matar, não quero que isso aconteça de novo”. Em relação ao Brasil, fico imaginando o que pensaria Donald Trump sobre o movimento que Lula começou a fazer pelo país. Apesar de já ter elogiado o governo do petista uma certa vez, ele acredita que não há muito o que se esperar de alguém que não tem estudos. E pelo movimento que Lula incita no Brasil, vou escrever em caixa alta, para ver se eu consigo acreditar de vez:
“UM BRASIL JUSTO PARA
TODOS E PARA O LULA”
É isso mesmo. Lula se colocar como “o Brasil e ele”. Em todos os seus discursos, se promove vítima e um inocente. A “alma mais honesta deste país”, como disse de forma categórica. O movimento serve para tentar limpar a imagem de Lula perante as acusações da Lava Jato, a operação que, na visão dele, tem a ousadia de investigá-lo. A pretensiosa Lava Jato não poderia fazer isso com Lula. Está terminantemente proibido investigar o semideus petista. Não pode.
Acusado em três processos relacionados a casos de corrupção, Lula pratica seu ato de desespero contra a Lava Jato. “Existe um pacto quase diabólico entre mídia, Polícia Federal, Ministério Público e o juiz, os quais estão apurando este processo”. Calma, que Lula disse mais: “Eu penso que eles cometeram um erro e mexeram com a pessoa errada”.
Meus caros, ler isso me causa náuseas. O homem se coloca acima da lei. Parece que Lula se vê naqueles filmes de faroeste americano, onde nós acabamos sempre nos afeiçoando com o forasteiro, meio bandido, meio herói. Mas no filme dele o delegado americano poderia ser Donald Trump. “Atira pra matar”, diria o delegado.
Numa sensação narcótica, vejo que Lula olha o mundo com outros olhos. Não enxerga mais os fatos nem as consequências que os seus atos, fizeram-no chegar até ser réu. O povo brasileiro não é imbecil, assim como o povo americano não é imbecil. O caso de elegerem imbecis somente nos coloca na ponta do trampolim de um navio pirata, num mar de tubarões famintos. Lula e Trump acham que os tubarões não têm dentes. E olha que um já nadou até a praia e mordeu o traseiro de Lula, o injustiçado.
Se o ódio que Donald Trump tem pelos muçulmanos e mexicanos afetar suas decisões como presidente e eu acredito que irá, os EUA podem terminar com seus dias de paz e tranquilidade. Com um presidente que não precisa provar nada pra ninguém, que mudou de partido anos após anos, e que está neste cargo somente pelo poder, podemos dizer que o mundo também está na ponta da prancha. Para ser mais exato, o mundo está na ponta do Trumpolim. E enquanto Donald realiza o início da transferência de governo com Barack Obama, Lula grita a plenos pulmões no Brasil: “Vou lutar pela minha inocência até o fim”.
- Traz um trampolim mais curto pra ele – Ordena o novo presidente dos EUA.
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