Feliz 2020!
Voltei para este cantinho e pretendo não me ausentar mais. Estive por fora do radar mundial das notícias, mas sempre acompanhando o que acontece. A soltura de Lula, as caminhadas e viagens com Dilma, o efeito Coronavírus... bom, não quero falar só desses 03 vírus esse ano. Vamos começar com algo emocionante. Nesta última semana, o futebol vem enchendo os olhos. Sim, vou falar do Flamengo. Tenho que falar da situação Flamengo no qual o país vive. Uma junção de fatores que fazem o time mais popular do país, sair da condição do populismo apenas, e tornar-se o melhor time da América do Sul. Em termos financeiros, médico, fisiologia, pedagogia, advocacia....opa. A condição Flamengo em campo vai muito bem obrigado. Mas a pedagogia está tendo trabalho ao lado da advocacia, para entrar em acordo com as famílias que perderam seus filhos a mais de um ano, no acidente do Ninho do Urubu, onde 10 meninos morreram em um acidente fatal. Algumas famílias tiveram seus acordos aprovados, outras não. Deus proverá na vida das famílias, até por que não é dinheiro, que trarão seus filhos de volta e muito menos, desavenças. É preciso também claro, que o Flamengo campeão de tudo de mais importante em 2019, saiba que ser campeão no centro esportivo, é um detalhe, perto desta fatalidade. Que cheguem em um acordo, onde as lágrimas sequem e a justiça devolva a alegria dessas famílias, mesmo que parcialmente.
Mas o time do Flamengo está voando em campo. Quem para Bruno Henrique? Somente uma lesão. E não foi à bala. O Bolt da Gávea, machucou-se. Só que lá do lado dele, tem um moleque marrento, que até gol tem no nome: Gabigol. Antes dos 24 anos, é artilheiro a dois anos no Brasil, é aguarda ansioso uma convocação para a seleção tite de futebol. O resto do time, dispensa comentários. O técnico português, Jorge Jesus, lembrou como nós éramos em campo colocando esse time para frente, sem medo de atacar e sem temer ser atacado. Em menos de um ano, o Flamengo coleciona mais títulos do que derrota, nas mãos do português. É coisa divina mesmo.
Nesta última semana, duas lendas flamenguistas fizeram aniversário. Arthur Antunes Coimbra, o Zico, maior jogador da história do rubro negro, e maior artilheiro do Maracanã ( não existe essa de artilheiro do velho ou novo Maracanã) e um dos maiores jogadores que o mundo teve o prazer de ver jogar, chegou a casa dos 67 anos. O homem que transformou o Flamengo em meados dos anos 70 com auge total nos anos 80, é uma lenda viva. Imparável, completo. Nos finais de ano, a pelada comandada por ele, Jogo das Estrelas, ainda o vê em ação. O cérebro é gênio, mesmo que as pernas não sigam mais os velhos comandos. A segunda lenda flamenguista, é Carlos Humberto Soares, o Brother. Jogador amador nos anos 80 e 90 em Imperatriz, multicampeão na quadra e no campo, Brother chegou a casa dos 60 anos, desfilando sua sabedoria futebolística no meio de peladeiros de 30 a 40 anos. Esconde a bola como poucos, como se ela fosse dele, e quando o marcador acha que Brother vai ficar com a bola, ele acha um passe de Zico. Assim como também esconde a bola, guarda em seu coração, um amor pela vida, pelos filhos e netos, e pela esposa Zilma, filha do Seu Olímpio Bandeira. Um homem simples, que às vezes se coloca em último lugar, para que todos se sintam em primeiro. E é exatamente por isso, que é e deve ser admirado e respeitado por todos. Se Brother viu Zico jogar, é uma pena que o galinho não tenha visto pelo menos uma partida do Brother. Como disse um poeta certa vez: Ao ver Zico seguir adiante com a bola, nitidamente brotam flores das suas chuteiras. Eu admito que já vi nascerem e florir um campo inteiro, quando Carlos Humberto Soares passa por nós, seja no campo, ou na vida. A frase vale para os dois. Meus parabéns valem para os dois. Meu amor vale para você, meu amigo Brother. Por você, vale até gritar: ‘’Pra cima deles Mengo”. Pra cima da vida, Brother. Parabéns. Deus te abençoe.
Phelippe Duarte
Administrador e Publicitário
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