“Já quis ter 04 filhos! Mas, neste momento, a vontade de ser mãe está muda, calada e quieta em um canto. Penso que sim, mas o não também é uma possibilidade”. Este é um dos pensamentos de Andreia Horta, atriz global premiada. Não condeno este pensamento, respeito. Mas me serve de base para entender a opinião dela, ao defender crianças tocando um homem nu, numa chamada “Exposição de Arte Moderna”, em São Paulo. Também questionada sobre casamento com o namorado, diretor de novelas, de supetão ela já afirma: “Deus me livre”. Não há estranheza nos seus argumentos sobre crianças tocando um homem nu, ao dizer que ali existe um tipo de arte. O fato ocorreu no programa da Fátima Bernardes. Ao questionarem e debaterem sobre a tal performance no Museu da Arte Moderna em São Paulo, Andreia Horta expôs seu pensamento já bastante conhecido sobre questões familiares, dizendo que “a interpretação do homem nu foi tão sensível... não acredito que o nu assusta alguém, ainda mais no Brasil”. No meio da plateia, um repórter chamou uma senhora, que havia debatido com Andreia, e que a interrompeu dizendo: “mas é uma criança”.

No Brasil de Andreia Horta, é normal que um homem nu, tocado por uma criança nos pés, seja chamado de Arte Moderna. No Brasil de Dona Regina, a senhora que combateu a opinião da atriz, uma criança tem que tocar é em brinquedos, correr ao ar livre, estudar, comer pipoca, ver desenhos. Há uma inversão de valores na diferença de tempos, entre Horta, que tem 34 anos, e a Dona Regina, um idosa? Seria um embate do mundo atual que vivemos contra o mundo correto em que deixamos de viver? Dona Regina prontificou-se, ainda, contra a pergunta de um ator, não me recordo o nome do globalzinho, que proliferou: “A criança foi exposta a que?”. Dona Regina, em tom incrédulo, arregalou os olhos e disse: “Ao nu... Sou contra a mãe que instigou a criança a isso, que a levou a fazer aquilo”. Ela falava tão serena, enquanto os atores mostravam-se perplexos na face, de acordo com a opinião da Dona Regina. A face perplexa dos atores, que se esperava quando souberam da informação que um homem nu era rodeado por 04 crianças e chamava aquilo de arte, só apareceu quando uma idosa quis defender que uma criança não pode viver em um mundo onde seja normal tocar homens mais velhos. No Brasil de Dona Regina, isso se chama pedofilia. E, mesmo a atriz defendendo que a mãe da criança esteja ali, não interessa. A mãe deveria ser enquadrada, presa. Algemada!

Aqui em Imperatriz, recentemente um radialista e garoto propaganda conhecido, foi acusado de pedofilia. Logo, apareceram detalhes de sua nojenta performance artística, que se não antes deflagrada, agora muito bem conduzida pela sociedade. Sendo verdade ou não, uma criança tem a pureza exata de dizer não, mas também tem a inocência da infância, para no ato da curiosidade forçada por outrem, dizer um sim. Atos como este em São Paulo deveriam ter a ação do Governo seríssimas. Da Polícia Federal, do Exército Brasileiro. Dos órgãos cabíveis, e dos não cabíveis. O que assusta não é a nudez do homem. É a exposição da criança, só respondendo ao atorzinho da Globo, que estava no programa, e que até certo ponto, contra a opinião da Dona Regina, disse: “Prefiro me calar”. Neste ponto, concordamos. Calar-se é o melhor remédio para o idiota completo, do pensamento moderno de merda. Quando Andreia Horta pensar em ter os 04 filhos e pari-los, será que um deles, aos 10 anos, será presença vip em praias de nudismo, tocando pessoas nuas, na maior naturalidade? Hipócrita. Quer ser diferente em um mundo tão cruel, que não sabe como ser. Dona Regina, o seu Brasil é o justo, correto e puro.

E a Andreia Horta deveria vir para Imperatriz tomar um café.