Certo... mais um domingo sentimental, vamos lá.
Quando chega o dia das mulheres é que me impressiono com o amor dos homens para com elas. Arregala-me mais ainda os olhos (adoro esse jeito maranhense de falar) quando dizem às mulheres: “Ah, o que seria de vocês homens sem a gente...”. As homenagens hoje são tão óbvias que nem me parecem sinceras, raro as exceções. E, realmente puxando para a sinceridade da mulherada, o que há de ser perfeito? Ou elas reclamam de que os homens nunca agradam suas virtudes, a não ser in loco na cama, homenagem parafraseada por alguns ignorantes, ou exatamente, no ato da homenagem, dizem: “Nossa, só lembram da gente nesse dia...”. O que seria então mais completo? Ideia: homenageiem logo Eva, que de acordo com a Bíblia, é a primeira parideira do mundo. A primeira a mexer com cobra.
São tantos poetas que surgem, da forma mais simples e honesta, que de certa forma acabam defendendo minha tese de que todos nós somos poetas. Todos nós amamos, sentimos, odiamos... e carregamos nas veias a força latente de expressar o que queremos, o que desejamos, seja dentro de nós ou externamente. O que me incomoda é o fato de muita gente querer ganhar apenas um “curtir” ou um “comentário” no facebook, falando bem da filha, da vó, da tia, da neta, da esposa.. (a coitada da amante recebe mensagem privada) e quando chega em casa, um beijinho simples, um abracinho casual... E na rede social, o amor é maior pela curtição on line. Posso até estar sendo um crítico injusto, mas vejam bem: Não falo de todos, e sim de mensagens que, poeticamente falando ou ingenuamente escrevendo, são da boca pra fora. Ou dos dedos para fora. Por favor, homens, não tenham amantes. Assunto polêmico! Voltemos ao papo: Eu faço parte do time dos esquecidos. Não sou honesto com o que sinto às vezes. E não quero que isto soe bonito ou para impressionar quem lê. Mas de todo o amor que sinto por minhas mulheres, eu precisaria falar mais. Não basta eu falar, como falo, eu te amo quase todos os dias. Eu te amo para nossas mulheres deveria ser um bom dia. Tudo bem amigo, que tem dias que você tem vontade de atear fogo na sua esposa, sogra, funcionária, mas não faz, porque elas são belas, lindas. Acredito que o acéfalo que agride uma mulher ou mata, espanca, terá um dia de mulher muito especial no inferno. Serão dias em que os anos arderão em chamas.
E claro, caindo no clichê da data tão recorrente, não poderia deixar de amar em palavras as mulheres que tanto admiro e cuido com meu coração, mesmo nas horas que fecho os olhos para os meus sentimentos, tendo em vista o mundo maluco que vivemos e aguardamos o próximo dia com a força de ontem, adiciono o nome das minhas meninas e das mulheres mais próximas a mim:
Vó Linda, Alda Olívia Moreira Duarte, Concita, Dulce, Olivinha (são 200 Olívias na família, então vale também, mas essa escrita é minha prima. Mas também tenho 200 primas Olívias. Essa é a filha da Concita), Graça Cortez Moreira, Vó Elvira, Tia Teca, Roberta, Dindinha Lyavânia... São tantas mulheres que vou partir pro desagrado: E para todas que influenciam meu amor! E, claro, Danila Parreira, depois de ter feito 26 anos ontem, eu só poderia te amar mais do que ontem.
Bom, então... Ah, sim, pra homenagear o restante das mulheres do planeta, melhor dizendo: parabéns, Eva, sem você, o que seria de nós, Adãos? Pequenos adeptos do onanismo? Que crueldade. Sem vocês seríamos ainda pó.
Phelippe Duarte
Cronista e poeta
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