Hoje é um daqueles dias em que lembramos da nossa história e de como podemos mudá-la a cada quatro anos. Não se muda o que está no passado, mas é com o passado que aprendemos a pensar no futuro. O Brasil de hoje precisa de ordem. O progresso é consequência.
O que ficou para trás que nos incomoda tanto ao ponto de ser tão radicais na situação em que nos encontramos? Ideologia de gênero nas escolas, assassinatos, educação de lixo, bandidagem, estupros, corrupção... falam o que queremos ouvir. Os anseios da nação não se limitam somente a isso. Existem outros pilares que sustentam nosso país. Bater apenas na questão da moralidade, princípios e ética é uma limitação ignorante, porém nunca desnecessária.
Hoje, tenho a sensação de que estaremos escrevendo mais uma página na história desse país. Bolsonaros, Ciros, Haddads, Marinas, Alckmins, todos irão às urnas pensando em um único propósito: melhorar o Brasil. Até mesmo os fãs do lulismo. Não precisamos escrever nossa história com sangue, nem com fanfarronices extremas. Nem quem é de esquerda, nem quem é de direita. Quem faz a história somos nós.
No Maranhão, a disputa pela imagem de Lula correu solta. Só que esqueceram das grades de ferro na frente da foto. Em Imperatriz, uma campanha humilde, simples, sem grandes barulhos ou carreatas. Os debates nas mesas diminuíram, as visitas de candidatos, até mesmo em velório, também. Uma mudança age como uma sombra, à espreita, e nós ainda não enxergamos.
Tão espreita quanto há 25 anos, no Mercado Bom Jesus, quando no dia 06 de outubro assassinaram a mudança, o projeto de dias melhores. Assassinaram a sangue frio um pedaço da história de Imperatriz. De camisa no ombro e chinelo no dedo, Renato Moreira tombava no chão da cidade que sua família tem parte imprescindível no seu crescimento e desenvolvimento. Há 25 anos, enterraram um homem que, antes de político, era bom. Os mandantes? Sabemos, sim, quem foram. Uns tiveram o final que mereciam. Outros ainda andam por aí, como se Deus não soubesse o que eles fizeram.
Eu tinha 09 anos quando mancharam minha família de sangue e jogaram nossa história política para o ralo. Nunca mais tivemos coragem de entrar nesse jogo imundo. Mas sei que ainda temos algo bom para contribuir para nossa cidade. Sem políticas velhas, sem nomes cansados, sem ideologia feita por livros ultrapassados. Governa-se para o povo. Que, antes de serem povo, são pessoas.
Por isso hoje é um dia diferente de todos os outros. Seja em nível nacional ou regional. Está novamente em nosso dedo a chance de fazer tudo de novo. De não repetirmos os erros do passado. O Brasil está em estado de alerta. E mesmo o radicalismo imperando nas propostas do líder das pesquisas, não são com flores antigas que iremos colorir esse jardim velho. Deixe as flores antigas em cima dos defuntos políticos que se encontram presos. E uma rosa de saudade para Renato Moreira.
Vamos juntos, hoje, mudar nossa história. Chega de bandidos. Chega de enganações. E por mais que ainda teremos o sistema corrupto, não nos custa nada combatê-lo. Porque é amanhã que lembraremos que tudo poderia ser resolvido hoje.
Pra frente, Brasil!
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