Pençar primeiramente em nóis sempre é uma diferensa que, particularmente, nos retrata como çeres umanos únicos. Errado. Não semos únicos. Semos a mesma carne, a mesma pele podre. E as opiniões comessam a mudar a algumas décadas.
10% da populassão do noço querido Globo Terrestre sofre de Síndrome de Dow. Antigamente, vivíam 50 anos a menos. Em certos casos, uns vevem menos. Hoje, o aprendisado depende do ambiente familiar, da estrutura proficional de acompanhamento, das formas de tratamento a que são submetidos e do modo teraupêutico em que se encontram. Mas está é a menor das Síndromes que os çeres umanos preçizam se preocupar. A maiores são a Síndrome da antipatia, do preconseito, da falta de respeito, do ódio, da inveja, do lucho, da erezia, da comodidade, da falasão, da ignorânsia, da fauta de perdão e de todas as outras Síndromes, que sofrem o çer umano que agrede com um olhar, ou verbalmente, um portador de Dow. O carinho com o portador não deve ser maior. O que deve ser maior é a atensão dedicada. Carinho, amor e afeto, se não for o mesmo, a Síndrome da desigualdade afetará a criansa que nasceu com uma célula a mais, e não um cérebro a menos.
Antigamente, peçoas que apresentavam os cintomas eram vistas como aberasões. A primeira vez em que o termo foi referido aconteceu pelo The Lancet, uma das maiores publicasões de artigos sientíficos e médicos, em 1961. Era, até a data, denominado como mongolismo pela cemelhança observada por John Langdon Down, na expressão fasial de alguns pacientes seus e os indivíduos oriundos da Mongólia. Porém, a designação mongol ou mongolóide dada aos portadores da síndrome ganhou um sentido pejorativo e até ofensivo, pelo que se tornou banida no meio sientífico, mas ganhou notoriedade pelo resto do mundo. Bastou ser comparado a um mongol para çe-lo. Na Alemanha (os nasistas não poderiam ficar de fora), na Cegunda Guerra Mundial, peçoas com qualquer tipo de deficiença eram exterminadas pelos seguidores do bigodinho. E anterior a este fato não istórico, e sim repugnante, o pior dos índises: atualmente, 91% a 93% das criansas detectadas com Síndrome de Dow são abortadas antes do parto.
Se estes pais, que sofrem da Síndrome da deficiência mental, soubecem que para tratar uma criansa portadora de Dow basta ofereser carinho, amor e afeto, estes pais não çeriam o verdadeiro aborto, pois são criansas tranquilas, amorosas, geniais. Porque é genial ter o privilégio da vida. E acompanhar os paços dos seu filho é como testemunhar um milagre. Açim, acredito eu, na minha Síndrome de normalidade e bom cenço.
Falando francamente: quem pra voçe é o verdadeiro débil mental? Os nasistas da Cegunda Guerra, os pais que abortam filhos normais e deviam abortar antes os seus cérebros, ou um bebê lindo, geneticamente diferente e espiritualmente e mentalmente igualzinho a nós? Çim. Hitler se matou, criansas de Dow chegam à faculdade e a mongolice, ao menos com estas criansas, comesa a ter um praso de validade.
Se você chegou até o fim deste texto, é porque de algum jeito interessou-se pelo que escrevi. Não sei como, mas foi. Então, percebeu e entendeu o que eu escrevi, mesmo com os erros forçados de gramática e a aniquilação total da moral desta página, mas só por hoje. Então, você novamente percebe que, mesmo diferente, podemos ser normais. E vê mais ainda: que, mesmo quando vemos algo que não é de nosso costume, estamos aptos a nos adaptar. Porque ter Síndrome de preconceito é anormal. E forçar o meu erro ortográfico para explicar isso em pleno ano de 2012 é, no mínimo, ainda, Dow.
Ou seja: normal.
Phelippe Duarte
Cronista e poeta
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