Meu Harém.
Assim começava a lista de meninas para possivelmente estuprar e matar do Alcino, o homem que estuprou e matou sem hesitar uma jovem de 13 anos, largando o seu corpo no meio do mato, nas proximidades da Avenida JK. Jeito forte de começar um texto não? Pois é.
E este Alcino, e esta JK, não é nos EUA, não. É bem aqui pertinho da minha casa, da sua e de qualquer outro vizinho imperatrizense.
Meu Harém.
A psicologia tenta explicar este tipo de ser humano. Tenta buscar, na vã e sensata filosofia, entendimentos que até Freud morreu sem saber compreender. Geralmente, em um assassinato dessa grandiosidade, uma barbárie típica de um animal selvagem, é comum vários psicólogos afirmarem que houve abuso sexual na infância do cidadão, que ele via o pai bater na mãe, que o coleguinha fuçava o orifício dele e vice-versa... O trauma realmente deve existir e até influenciar. Eu vou contra o estudo, a análise. Acredito que são seres humanos que já nascem com problemas, o famoso defeito de fábrica. Um genezinho meio traiçoeiro correndo pelo corpo que invade o cérebro como um raio mortal. O senso animalesco do homem surge e ataca. Lembro de uma frase do “Maníaco do Parque”, que estuprou e matou seis mulheres na Zona Sul de São Paulo, quando ele disse: “Vou devorar ela viva, não era nem a prática sexual, era uma coisa muito canibal, vontade de morder a carne, de morder a carne do ser humano, o gosto do sangue da carne...”. O Maníaco permanece preso desde 1998, até hoje em regime fechado. Não pode dar nem brecha pra ele sentir o cheiro de um bife. “Manda alface pro animal”.
Acredito que a maioria dos animais querem ser realmente presos, pegos, como dizem os intelectuais que os analisam. Alcino, na 1ª vítima do Harém, foi pego. Tentou jogar tinta vermelha perto do local do crime, mas sem êxito, pois a polícia descobriu. Poderia ter matado quantas meninas quisesse, mas foi tão facilmente preso, que a listinha dele nem chegou a ser finalizada. Kaylane Ferreira Frazão, levou um golpe no pescoço, na virilha, abdômen, todos os golpes com dois facões. Alcino contou na frieza peculiar de qualquer assassino retardado mental. Em sua maioria, são inteligentes. Alcino nem isso é ou demonstra ser. Parece meio perturbado e ao mesmo tempo, cínico. Se tentou copiar algum filme que viu pela 1ª vez na vida, foi totalmente mal calculado. Teve para ele, um êxito, dentre 60 que planejava. Como foi preso em flagrante, poderá pegar de 12 a 30 anos de reclusão. É aí, que não concordo com nosso sistema penal. Ele é falho. Deveria ser tão certeiro quanto o facão de Alcino. Deveria cortar o mal pela raiz. Em casos hediondos como este, que esfacelam não somente uma criança como Kaylane, mas toda a sua família, o que nós, ganharemos com Alcino sendo apenas preso? Por que deixar a lembrança de que o assassino problemático da sua filha, está vivo, respirando, pronto pra daqui a alguns anos, poder até sair da cadeia? Perdão? Nestes casos, somente Deus tem essa sabedoria, essa sapiência maior. Está acima de nós, pelo menos de mim, dos meus princípios, perdoar um animal como estes. É dilacerante saber que eu e meu filho, e todas as pessoas que eu amo, vivemos no mesmo lugar de um demente desses.
Meu Harém.
Este é o nome que eu sugiro para a cela de Alcino nos próximos 30 anos. Que ele seja condenado e já que não temos pena de morte, que receba o castigo que todo preso estuprador recebe na cadeia: um grande e grosso... castigo. E que todos os malditos dias em que ele ainda conseguir viver, que ele tenha sempre a sensação de que irá morrer da mesma forma como matou a menina. Que seus dias sejam ruins. “Não deseje mal a ninguém”, dizia meu pai, minha mãe... Não estou desejando. Está é só uma vontade cidadã em comunhão com a família cicatrizada eternamente. A cada dia o mundo mostra que não estamos seguros e que sempre tem um ser humano pronto pra mostrar que não é um ser humano. Deus nos proteja!
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