Ó! Nossa amada e queridíssima PADROEIRA! Na presença de sua santidade, com o proeminente legado deixado para o mundo, são fatos incontestáveis, até como mensageira de Deus simbolizando a Justiça Divina. Será que existem fiéis ingratos com a protetora da cidade?... Vixe Maria!
Entretanto, o bispado do Pará na época que jurisdicionava a região do Tocantins, e para enfrentar as comunidades indígenas (Gaviões e Krikatis), foi buscar um religioso de procedência “baiana” para cumprir essa missão de desbravamento.
Com as insígnias religiosas e com tendências “umbandistas”, o carmelita Frei Manoel Procópio recebeu a incumbência de chegar até as embocaduras dos riachos “Barra-Grande e Cacau”, e nessa dimensão fundar a Vila de Santa Tereza do Coração de Maria.
Depois de batizada, consagrada, escolhida e consolidada como “PATRONA” e benfeitora da emergente Vila, que com sua evolução chamaria depois de IMPERATRIZ.
Que na realidade, institucionalmente, assim foi designada. Como caixa de ressonância de mulher que governa um império, autoritária e dominadora. Bem insinuante!
O tempo deteriora os poderes. Quem observa profundamente nos olhos da Santíssima Padroeira, Ela está pedindo socorro por tudo que está assistindo e passando, contrariamente, como foi confessada na província de Ávila na Espanha.
Diante do calendário lunar que determina a época de seu festejo (06 a 15 de outubro), cada ano que passa, fica mais fraco do que caldo de “piabinha” - bem ralinho e bom para curar memória atrofiada.
Na Igreja onde foi edificada tua “Imagem”, ainda está conservada desde sua chegada à terrinha em companhia do baiano e religioso Procópio, pertencente à Ordem dos irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.
O território que você veio para imperar está desvirtuado num todo; o convento que designaste para moradia dos padres à época... Foi desativado por questões presbiterianas.
Atualmente, onde deveria ser acervo cultural, fotográficos da cidade, e/ou que edificassem várias escolas tecnológicas pela grandeza de sua dimensão, beneficiando a juventude e estudantes, não!
A senhora sabe que as cabeças pensantes, criativas, visualistas, catequistas de seu território vão fazer respeitável padroeira?
Uma hospedaria para presos apenados pela justiça; pelo sistema carcerário vigente, perdido para sempre. Só muita reza e novena para mudar essa ideia estapafúrdia.
O processo e a logística de ressocialização, somente com obra meramente milagrosa. Pelo visto, vocês não me amam mais?!
Essas são as pessoas que pensam grande para a nossa povoação tão sofrida e maltratada pelos poderes que lhes cercam e dão guaridas.
Seguramente, vão plantar com todos os adubos e fertilizantes, mais um problema social do tamanho do batelão que trouxe o padre fundador com sua artífice tripulação.
Todavia, à comunidade anônima aos fatos ressoa copiosamente, vociferando...
“Quando canto e a música for preocupação de muitos, poucos restarão para preocupar-se com a tristeza, com o desamor, com a discórdia. Que o som das vozes ecoe o mais distante possível numa mensagem de cultura, amor e paz.”
Rogamos a Santa Tereza D’Ávila, padroeira dessa complicada terrinha; fazei com que mude com essa ação de intempestividade que é estranho, extravagante.
Boa sorte e bom fim de semana.
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