Solidarizando-se com as evocações memórias ou recordações – fazer vir a si - Reminiscência - de um passado há mais de meio século.

Imperatriz crescente... À época não se tinha telefone, televisão, internet, celular, com exceção dos Correios, aonde as missivas chegavam ao lombo de animais para os seus respectivos destinos.

Talvez a sapiência humana não acreditasse que a modernidade e tecnologia chegassem com tanta rapidez, a tal ponto de achatar a subjetividade dos tempos do aprendizado educacional (tudo aquilo que é próprio do sujeito) individualmente.

Portanto, passados cinquenta anos, Imperatriz tinha e ainda existe (inovado) o colégio dos Padres, mas quem ministrava eram as freiras capuchinhas. Um prédio de dois pavimentos... As meninas ficavam no primeiro piso e os meninos no segundo.

Disciplina, horário, fardamento, enfileiramento para os cânticos ao Hino da Bandeira e Nacional, eram incontestáveis... Dever cívico indispensável... Não tinha caixa de som e nem microfone... Era no gogó mesmo.

Vamos à Escola - As irmãs religiosas, criativas, preparadas, disciplinas básicas como moral e cívica (extinta), matemática, português, carro chefe da obediência às regras do colégio.

Mês de prova (matéria/português), a professora faz suas considerações sobre o assunto a ser discutido, cujo procedimento seria Oral/Escrita com a pergunta feita à classe e os alunos interpretassem de acordo seus conhecimentos.

Aquele que acertasse a resposta estaria automaticamente aprovado ao ano letivo correspondente. Nesse ínterim, a mestra fez o seguinte questionamento aos alunos:

- Escreva três palavras que começam com Ç - No vocabulário brasileiro não tem palavras iniciadas com essa consoante... Como se fosse um teste psicológico... Nisso, os aulistas ficaram a matutar... Será que existe?...

No coletivo e/ou no colegial, tem sempre um mais sabido do que outro; tempo passando, aparece desapontadamente um espertalhão falando para irmã/professora que sabia das palavras perguntadas com suas respectivas iniciais.

A observante pedagoga, atenciosamente ouviu o desafio gramatical e mandou que o aluno candidato escrevesse na lousa as três distintas locuções, o proponente assim o fez e lascou... “Çaco, Çupu e Çoco” (sic).

A docente ficou de boquiaberta, indicando o inacreditável. Diante da verborrágica situação, mandou o aprendente escrever 100 vezes as palavras corretas: Saco, Cupu e Coco, para nunca mais assassinar a língua portuguesa sem piedade.

Português é legal! Desde que se combata o preceito linguístico com o padrão, dando-lhes aquele plá da língua, que todos têm o direito de conhecer.

(“”) Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderem a ler e não lêem.

“29 de junho é dia de São Pedro, o primeiro Apóstolo, Papa e fundador da Igreja Católica”.

                                          Feliz Dia de São Pedro!