A gente fala, comenta, critica. É como passar sebo em venta de porco. A desarrumação capeia solta. Imperatriz pede socorro!
Na realidade, é um angu-de-caroço. O destempero pulverizou a razão e o bom senso de organizações administrativas e dos correspondentes do poder público.
Aqui nesse torrão, dá-se ao luxo de fazer feiras livres, tanto nas esferas do município, estado e união, se contempla com um verdadeiro c... de boi, à vontade.
Em detrimento à ordem pública, à organização, à educação, ao respeito. Tudo aqui é diferente de qualquer outro lugar.
Churrasqueiras espalhadas por todas as calçadas – parece aquela procissão do “fogaréu”: fumaça e brasa a bel-prazer. 
Para ilustrar mais ainda, na rua “Y”, no bairro de Nova Imperatriz, próximo à Secretaria de Infraestrutura do município, carros de autoescola tomam conta de toda a artéria, fazendo um verdadeiro prato feito-de-arame farpado.
Os nossos mimados representantes municipais sofrem de miopia congênita, adicionando com as demais autoridades inerentes ao processo de impor a ordem. Estão caladinhos, igualzinho cobra sucuri engolindo um bezerro. Como se nada fosse de suas responsabilidades.
Tudo isso, a posse e/ou uso, por um determinado lapso de tempo, seja contínua e ininterrupta – forma-se o embrião do usucapião.
Para aquilo que as autoridades fecharam os olhos, para a atabalhoação e o afrontamento ao Código de Posturas para a cidade, é um amontoado de papel sem serventia nenhuma, porque nada se faz cumprir.
Outra desgraça continua iminente, para os transeuntes: a falta de espaço para pedestre nas vias públicas desta incógnita cidade. 
SOS Imperatriz! A situação é periclitante, a pior posição possível. Não é obra do agora não. Vem no decorrer de sua história, da pobreza educacional, dos costumes dilacerados, corroídos, malogrados, por todos aqueles que não se dignaram a fazer algo de bem como gestores públicos.
O mais lamentável e decepcionante é que Imperatriz não tem tradição de nada. Traduz que foi e é uma cidade nascida e criada sem critérios.
Nunca teve a responsabilidade de fazer a transmissão de costumes, comportamentos, memórias, crenças e lendas!
Auto! Auto lá! Pense bem! Quem me dera! Que os futuros mandatários façam mais que o atual. Talvez só assim se conclua o mínimo necessário para minorar a agonia de uma sociedade com o maior índice de desculturação.
Tudo leva a crer que o nosso eminente Procópio chegou aqui com o papo cheio de vinho tinto, ao ponto de fincar a Cruz de cabeça-para-baixo, no descobrimento deste torrão. Sinceramente!  Pense nas controvérsias?!
Ainda bem que Santa Teresa D’Ávila não nasceu em Portugal... era uma mulher de personalidade notável, expressiva, cheia de vida; quando moça, era extremamente bonita.
Apaixonada por Cristo. De origem de Ávila (Espanha), foi o que salvou à expedição e aquele batelão aportuguesado que conduzia a imagem da Santa que foi consagrada nossa eterna padroeira, sempre exposta na Igreja Matriz da cidade.
É isso aí! Esperamos que nos proteja e nos livre dos infortúnios.