Para historiar a mensagem que se faz emitir, nota-se no seu bojo a inversão de serventia, simbolicamente. Tendo como indagação, saborear neste caso, o Sonho de Valsa de marca FPM (Fundo de Participação dos Municípios), preservando o mesmo valor de docilidade. Não deguste outro tipo de congênere.
FMP é uma verba constitucional que a administração municipal das cidades brasileiras é contemplada, mensalmente, oriunda e repassada pelo Governo da União Federativa.
A cédula exposta (garoupa) significa a valorização genérica que os prefeitos recebem. Apesar de não ser feita com chocolate, mesmo assim, incita o homem público em transformar essa sigla no comparativo muito sui generis para o bom deleite dos obcecados. Vejamos:
Felicidade do homem público;
Pontualidade do aporte financeiro;
Muito feliz por existir.
Por que isso? Foi um papo que presenciei entre dois prefeitos interioranos dos bravos falando um para o outro. (*) O seu pote de mel já caiu na conta? Estou me deslocando para o banco para verificar se nosso amado peixe já está disponível para consumo! Resposta do outro colega do erário público.
Observa-se que é um gesto carinhoso entre os representantes dos munícipes; concluindo que muitos pensam menos, mas amam mais o recebimento desses dividendos como se fosse uma dependência, como um  chocólatra de prefeitura. Ainda tem dúvidas?!
O ingrediente predileto para provar a doçura desse Sonho de Valsa, embora com essa falsa leitura, ou seja, a receita  é... SER PREFEITO, somente isso. É uma suavidade sublime.
A única contraindicação do mau sabor desse chocolate é a CADEIA, mas muitos não estão nem aí; pra isso é que têm advogados para defendê-los e abocanhar o resto que sobrar.
Com essas corrutelas emancipadas, os seus moradores têm o prefeito como “pai” da manada e todos são seus “cumpades” na informalidade, resolve até causos das morrenças e dos difusos (gripes) do magote de crias. Com isso, eles pintam e bordam. Porque os desalumiados são todos solidários.
Um dos prefeitos interioranos convidou o comparsa de outro município para fazer uma visita na sua fazenda (antes era roça) denominada “Pé de Porco”, como novo patrimônio do alcaide. Com muita emoção fez esse convite!
Outra ambição incontrolável que esses artífices têm - são compras de “bois” da raça nelore para suas propriedades e adquirir, de imediato, uma camioneta HILUX para ser respeitado, também, como fazendeiro do pedaço. Que reação esse doce de cacau não faz?!
Por que será que o poder tem essa infecção generalizada (quase em sua plenitude), de ganância e fazendo parte de seu vulgar planejamento da saída do dízimo do templo da solidão?... Locupletando-se e rindo pra não chorar?!
Como resposta, e pelo que se assiste, corriqueiramente, são esses tipos de desmandos impróprios – o remédio curativo e preciso que todo brasileiro seja obrigado a ter vergonha. Vixe!
É logico que no exercício de suas funções públicas, são todos honestos, até que prove o contrário. Essa é a regra do disciplinamento constitucional.
Esses prefeitos interioranos já estão tão eruditos que eles já conversam com seus coautores da política nacional, sobre orçamento (impositivo e PEC), como expert no assunto. Depois ficam todos na mutuca... esperando a folha da jandaira cair... dinheiro não tem nome... não  deixe o executivo morrer por inanição! Esse é o grande lema.
Antigamente, os sabichões da política davam como resposta para aqueles moradores com aspirações de serem algumas coisas na vida política do vilarejo onde habitam, em sua totalidade perfeitos analfabetos, vinha de imediato o despacho para os desajeitados pretendentes.
(*) Quem nasceu para quebrar coco não tira o c... do chão... procura outro rumo! A vida pública sem Sonho de Valsa é como praia sem água... Esse terreiro já tem cacique. Chispe! É isso mesmo. Coração de pobre não bate, capota.
Para ser politico tem que passar pelo processo de mudança profunda de pensamento, de identidade e de personalidade e aprender de tudo sobre a arte da negociação.
O sujeito nunca foi oleiro, mas se familiarizou com as mesmices de meter a mão no “jarro” em pouco tempo – ainda prega e debocha da convivência: “No dia em que suor valer dinheiro pobre nasce sem sovaco”.
Quem já viu prefeito suado no exercício do mandato?! A resposta deve ser de nunca ter visto, até porque lá o ambiente não tem juquira, portanto não é preciso de foice, facão, enxada, picareta, marreta, machado... O que vocês querem?
Além dos estresses e os escassos dos “MONEYS ($$)” e  aporrinhação de suas criações... o que mais desejas? Não são chaveiros, mas gostam de cofres.
Fica a mensagem recheada de muito paladar:
“Se você tem o poder de ser feliz, FIQUE! A sua corrutela vai lhe conduzir novamente como gratidão pelo que não fez por eles”... Cumpades!