Essa é de lascar! Como a cidade está empesteada de “ladrões” de todas as espécies, agora tem até de BODE... para ilustrar.
Como bem sintetizou o saudoso Luiz Gonzaga numa de suas estrofes musicais: “Vida boa e alegre/minha vida é um pagode/me criei roubando cabra/vou morrer roubando bode”.
Bom! Na feira livre do bairro Bom Sucesso, onde se vende de tudo, até chegar num dos açougues de carnes de bode. Por sinal, havia pendurado quatro bandas desse caprino destinado para venda.
Como no Brasil dificilmente se cria, mas é um expert em copiar – o nome de açougue é de origem Árabe (as-suq) que quer dizer “mercado”, “feira” – doravante, em desorganização, não tem como a terrinha do pau brasil.
Recentemente, um quarteto de ladrões se combinou para fazer um “churrasco” e a carne preferida seria de BODE.
Como o cidadão que trabalha, luta, é considerado para os rapinantes como “vagabundos” no ato de surripiar - os larápios se intitulam, ainda, como cidadãos. Que controvérsia!
Com festa marcada, raparigas libidinosas e eufóricas; diamba à vontade, bebidas geladas, faltava somente a carne desejada que fosse semelhante de um ruminante. A alternativa desenhada pelos malandros era roubar do “açougue”.
Dos quatros escamoteadores foi escolhido um para fazer o papel de bode expiatório... E assim o fez.
Chegando ao “talho” localizado na feira, um deles chamou o proprietário e começou a iludir o carneador com as costas viradas para as bandas dos bodes que estavam pendurados.
Alegando que tinha uma pequena propriedade e queria fazer uma criação de caprinos, pedindo com isso, uma orientação sobre o assunto.
Nesse meio tempo, o restante de trapaceiros levou nos ombros três bandas de bodes. Quando o tapia terminou sua lengalenga, o açougueiro se “espantou” quando não viu mais as bandas dos bodes pendurados.
Há! Amigo. O magarefe ficou louco. Pedindo me chame a volante? Como feirante é matreiro nesses momentos trágicos. Tu ainda és do tempo da volante? Exclamou um deles!. Não existe mais! É a polícia que deve procurar os espertos. Liga-se na fita, moço!
Os vagabundos tomaram rumos ignorados e não sabidos – certo que degustaram o churrasco do bébébébé... com toda a tranquilidade, com a garantia de que são inimputáveis.
Os feirantes da área, uns solidários com o colega e outros na gozação sobre o que aconteceu.
Um deles falou que ladrão rouba bode para churrasco (sic) e no meio da festança pede a música para animar o ambiente... toca aí aquela “se eu te pego”.
Se a moda vingar, a tradição é a personalidade dos imbecis. Esses cretinos são hábeis em tirar alguém do tempo, ou não querer alguém por perto para roubar e saciar seus instintos. Ninguém merece!
Pelo andar da carruagem, a simbologia do dramatista romano Plauto são tiros certeiros:
(...) “Nada existe de mais miserável que o espírito do homem que está consciente do mal que faz”.
Fazei prosperar, Senhor! Vale mais a clemência do que a justiça...
Chegou o momento de esquecer os contratempos e o estresse do dia a dia.
Bom domingo!