A nossa amada terrinha passou pela sua trajetória como Vila e transformando-se mais tarde em cidade; resmungando sempre que um dia seria progressista, alvissareira e estatisticamente, a segunda maior em população do estado do Maranhão.

Consequentemente, nesse percurso aconteceram fatos interessantes e outras malogradas concepções para uma comunidade diferentemente e cheias de heterogeneidades.

Na contraprova do tempo, concluíram a linha da estrada de ferro com a conexão Açailândia/Imperatriz, tendo a diretoria da empresa ferroviária determinado que o TREM DE PASSAGEIROS fizesse o trajeto alternado durante a semana de Imperatriz/São Luís e São Luís/Imperatriz.

Foi uma opção muito interessante e profícua para quem dependia e depende de um meio de transporte seguro e financeiramente acessível a todos.

Todavia, essas condições de trafegabilidade de menor poder aquisitivo duraram pouco. Os transportes terrestres (ônibus) fizeram o maior Zum-zum-zum da paróquia. O que aconteceu?

Simplesmente, sem dar satisfação à necessidade da clientela, não tinha para quem recorrer como não tem até hoje, tiraram-no de circulação.

As classes políticas de Imperatriz só se fazem presentes quando vêm pedir votos, depois dá-lhes aquela “banana” como prêmio de consolação... só quero, só quero voto... essa é a ladainha dos ludibriadores de consciências!...

Suscetível de provocar admiração, que só entra em cena de quatro em quatro anos. São todos bonzinhos, misericordiosos, deleitáveis, possessores do amor platônico, ou seja, manifestando-se a qualquer tipo de relação afetuosa com o povo.

Contudo, a nossa queridíssima cidade está regressando para o estado anterior como uma imensa povoação. Sabe por quê?

Os meios de transportes que seguramente significam dizer que Imperatriz tem uma população estimada em mais de 250 mil habitantes...

Com um potencial de negócios fortes, indústrias se povoando, hotéis, agências de turismos, táxis padronizados, locadoras de veículos, necessariamente, desfrutem desse sistema aeroportuário com voos da TAM, GOL e AZUL e outras que assim se dispuserem.

Contrariamente, essas empresas de transportes, uns reduzidos e tirando voos e outras saindo por completo, como é caso da viação GOL.

Isso para a cidade, indústria, comércio, instituições, poderes públicos do município e do estado, é um retrocesso diante das prospectivas de futuro.

Infelizmente, não temos representantes aclamados publicamente na esfera federal para questionar e reverter certas situações; como bem cita um provérbio português...

“Onde se perdeu a camisa, aí é que se procura.” E pelo jeito que a coisa vai, vamos ficar somente com os “busus”, no linguajar caseiro, trafegando nas péssimas estradas para aproximar Imperatriz com as demais cidades brasileiras. Pior!

Pelo visto, as empresas de aviões consideram essas prestações de serviços como “desutilidades” para operarem no aeroporto local, como insatisfações causadas pela utilização de um bem econômico.

Para os investidores, isso é a mosca (varejeira) contaminando o desejo e a vontade de aplicação de capital em meios de produção numa cidade que está em plena retrocessão.

Representativamente e economicamente, o ambiente urbano em que habitamos geograficamente está afetado e parando no TEMPO!

O pensador (Oscar Wilde) fez essa incontestável interpretação: “Democracia quer simplesmente dizer o desencanto do povo, pelo povo, para o povo”.

SENHOR TENHA PIEDADE DE NÓS!