PRIMEIRO GIRO...
A saudade existe para lembrar-se de todas as maravilhas que já vivemos no passado...
De maneira tocante e literária sobre determinada situação, sentida e, momentaneamente, a emoção lhe atiça para falar sobre dessas paisagens tão significativas, lindas, que vão provocar você querer viajar e sonhar novamente.
São contos direcionados para um tripé comercial e turístico, que essas três cidades historicamente, que são incomuns e inusitadas: Carolina, Imperatriz e Marabá no Pará. E o caminho de tamanha glorificação para esse percurso de ir e vir, sempre foi o gigante e caudaloso RIO TOCANTINS.
Por que Marabá? Era a cidade onde todos corriam pra lá, em busca do fruto e/ou semente oleaginosa, ou seja, a Castanha do Pará, extraída das árvores típicas da floresta amazônica, através de seus castanhais.
Os barcos enveredavam de igarapés acima na busca do produto de exportação para as grandes metrópoles. Era uma riqueza na época e de plana abundância. Por isso, caracterizou-se de grande importância nesse eixo hidroviário.
Eu tive uma sensação estranha quando passei num barco de passageiros dentro da velha Marabá, toda inundada, somente a cruz da igreja, estava de fora. Isso lá pelos anos 1969 – 1970.
Mas o seu povo pressentia de esmerada crença e convicção, que jamais aquela cidade banhadas pelos rios Tocantins, Araguaia e Itacaiúnas, deixasse de existir pelo seu passado e pela sua história.
O comércio era de livre mercado. Os comerciantes desse tempo não usavam cheques e nem promissória para fazer negócios – tinha ética, respeito e compromisso – um fio de “bigode” representava a dignidade e a honradez do homem. Assim celebravam suas transações.
SEGUNDO GIRO...
Imperatriz era cortejada de muitos coronéis de patentes. Um dele tinha um genro de uma capacidade extrema em eletricidade. Foi tanta que ele tinha um galpão no entroncamento, e instalou um “gato” para diminuir o custo da energia...
Até hoje, talvez não tenha sido descoberto, embora com uso de equipamentos para detectar esses arranjos, por parte de empresas que mexem simplesmente com isso, para localizar a existência do miau.
O dito cujo profissional técnico, vindo de Marabá para Imperatriz, num avião Teco-Teco, causou um auê dos diabos. A família reunida na casa do coronel à espera do vivaldino genro.
Quando adentrou ao ambiente residencial daquele Cel. de respeito, um dos familiares fez a seguinte pergunta: Fulano, quais as novidades de Marabá? Respondeu sonoramente... Cunhado, o único fato que me chamou a atenção...
Foi um “mosquito Borrachudo”, que sentou no meu braço e encheu a pança de sangue e caiu em cima do meu sapato, inclusive, muito brilhoso, e ensanguentando todo!
O velho autárquico deu um sinal de “garganta” como repulsa do que estava ouvido, e disse: Meu genro, não minta na minha frente, porque eu conheço bem o Marabá e lá não tem desses mosquitos famintos. Bom!
As casas daqueles idos não tinham banheiros como hoje, vasos, duchas – eram chamados de privadas. Depois de ser desmentido pelo sogro, foi pra sua residência para o merecido descanso.
Fumava mais do que um caipora. Como tinha muita barata na sentina, jogou um túnel de gasolina dentro do buraco para exterminar com os insetos. Nisso, entendeu de arriar um “barro” no popular (defecar).
Fez o cálculo físico matemático dos pés com orifício cagatório e ascendeu um cigarro como calmante para aquele ato de esvaziamento. Em seguida jogou o toco do cigarro acesso no buraco, resultado: se sapecou todo, foi para banha de porco.
Na casa da mesma autoridade, que era comerciante de secos e molhados e fazendeiro. Todos os dias o vaqueiro trazia o leite in natura para ser vendido aos consumidores por ser um produto de qualidade e coado antes de ser fornecido.
Por surpresa, os clientes receberam num belo dia o anúncio feito pelo proprietário que a venda do leite estava suspensa...
Alguém perguntou: qual o motivo da suspensão? A resposta foi: ao coar o leite foram encontradas duas piabas, levando a crer que o capataz misturou o produto com água de riacho.
Foram em cima e foram em baixo, para que fosse explicado aquele ato que contrariava a qualidade daquele alimento, simplesmente, o peão salientou ao Cel., falando que as vacas poderiam ter engolido quando bebiam água do córrego.
Pelo sim e pelo não - respeito - falou mais alto, mandou o molengão cantar noutra freguesia. Ate porque se os alevinos saíssem pela via urinária, tudo bem; mas, sair pelo bico do peito da vaca é de lascar.
Brevemente farei outros giros... “Fique atento à alteração de comportamentos”.
Tchau!
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