Encontrei um furdunço de gente sendo convocado para uma reunião religiosa numa igreja recém-implantada lá pras bandas do povoado Sucavão, no Estado do Tocantins. 

Com o ingresso de um pregador “novo” que iria falar sobre crise econômica, embora leigo no assunto, mas incentivado pela fé como o tripartido de ensinar, pregar e curar.

Como o sermão tem por fim persuadir, aconselhar e convencer seu rebanho para o exercício de sua devoção e convicção...

Assim, o arauto se propôs com seu gesto sagaz de um bom conversador para aplicar o deselegante titulo advertido: “Quem tem besta não compra cavalo.”

Iniciando sua fala no primeiro momento, apregoou a todos que tinha uma coisa que lhes preocupava, qual? É o silêncio dos bons. Quando se diz que o Brasil é um país dos espertos, ninguém acredita.

Somente com a catequese doutrinária é que se pratica a divulgação, embora aleatória, ao sistema interesseiro proposto e muita das vezes contra a vontade de outrem.

Agora, um profano em matéria de economia falar para os seus discípulos que esse negócio de “crise” é conversa para boi dormir?! É pelo menos arrogante e escabroso essa ideia desnorteada.

Por que isso? Para que os contribuintes do dízimo não se inculquem e não se iludam com a situação financeira prevista e por via do convencimento não alterará os bolsos dos fiéis proletariados... Não!

Contudo, o mensageiro de pouco conhecimento da determinada matéria, no caso, por exemplo, mas, engenhoso com a certeza das cotizações de seus fiéis para com o templo - não haverá contaminação das ofertas que por si só é obrigatório e imune desse processo.

Portanto, em leitura muito originária de um bom perseguidor de moedas cunhadas, não seja admissível que sangria desse quilate venha pestear o saco colhedor desses amados tostões doados pelo seu rebanho.

Esse apostolado que promove a educação da fé das crianças, dos jovens e adultos, desconheça que se viva em divergentes situações - que no momento atual pode inviabilizar com a evasão de renda para saldar suas beneficências.

A falsa comparação é o seu alinhamento com a energia da escassez. Um dos maiores obstáculos de uma sociedade infeliz seja no trabalho ou na carreira e tem vontade de mudar de vida é a falta de dinheiro. Este é o retrato com todos os matizes do Brasil do século vinte e um.

Quando se expressa o substantivo feminino de comparação: este verbo significa centrar a atenção com duas ou mais coisas para reconhecer as suas diferenças e semelhanças e descobrir as suas relações... por isso, emprega-se o neologismo que existem Igreja e igrejas! Pastor e pastores!

A perda da fé! Os fracassos nos ensinam em que pontos se devem melhorar. É o anonimato da existência. A consciência é como a luz, ninguém a nota. No entanto, ela ilumina tudo.

O pressagiador pecuniário orienta seus seguidores que trabalhem, lutem para não deixarem seus nomes irem para o ativo de déficit financeiro, evangelicamente...

Malaquias 3:10: Aqueles que separam dez por cento dos lucros para a obra do Senhor serão ricamente recompensados. Traga! Sem estresses e sem crise.

Deus seja louvado a todos!