Quando nos referimos à pessoa do “capitão”, não é do Exército, da Polícia Militar nem da Aeronáutica, que comanda uma companhia de soldados, não. É mesmo da seleção brasileira.
Se observarmos as seleções futebolísticas convocadas nos anos de 1950 a 1970, a figura emblemática do capitão da equipe em campo sobressaía de qualquer situação que o time apresentava nas quatro linhas naquele momento jogado.
Mudava intempestivamente o sistema de jogar sem qualquer ingerência do técnico fora de campo que escalou os onze atletas para competir uma contenda nacional e/ou regional, como queira.
Os torcedores sentiam firmeza, brilho, confiança, prazer, com sua seleção canarinha designada para representar o Brasil e seu povo.
Atualmente, o olhar do técnico é para a Europa, especialmente, onde acontecem as chamadas negociatas (negócios em que há trapaças), jogadores de vitrines, as empresas e empresários ditando regras de quem deve ou não ser convocado.
O gosto da ilegalidade em obter vantagens na convocação do atleta em relação aos outros, por meios ilícitos e/ou ilegais, é uma farra no país que era respeitado como a maravilha do futebol mundial.
Como os atravessadores que praticam o ato de “quebrar aos pedaços”, descompondo e deteriorando o sistema de valorização do profissional da bola, tornou-se rotineiro e comum, que agora começou a implodir devido às trapaças e expelir lama para todos os lados.
Com toda essa usura contaminatória, acabou-se a figura de técnico para ser (professor), isento de qualquer formação pedagógica; o capitão que era líder continua recebendo uma faixa no braço como mera distinção de “porta-voz” sem falar e sem poder de mando ou opinião no campo de jogo.
Como no Brasil se convive com a lendária hipocrisia de sistemas ou planos que parece irrealizável, é uma fantasia, um devaneio, uma ilusão, um sonho, significando dizer: “lugar que não existe no pedestal da fama”.
Se não voltar a figura do líder (arte de comandar os atletas), de um verdadeiro “capitão”, para ditar em campo as habilidades táticas para recompor as deficiências, continuaremos amargando decepções vergonhosas e humilhantes – técnico e professor não joga o jogo.
O atleta no sentido coletivo não faz nem resolve a coisa sozinho... depende necessariamente do compartilhamento dos companheiros.
Daí se constata a diferença de proporção começando pelo salário que calcifica a desigualdade e disparidade diante dos demais figurantes do elenco, ou seja (discriminação de valores).
O atual técnico do Brasil (o cabelo de cuandu) está mais perdido, como bem sintetizou um comentarista esportivo no editorial de sua autoria.
Técnico: “Herói ou vilão, gênio ou burro, amigo ou carrasco, moderno ou retrógrado, estudioso ou arcaico, dedicado ou preguiçoso, inovador ou inventor.” Esta figura do futebol vive em cima de uma corda bamba, uma linha tênue entre a glória e o fracasso.
Presentemente, as safras de técnicos brasileiros estão incursos na palavra denotativa (ou), somente, de acordo com o parágrafo anterior, com raríssimas exceções, desponta com um QI mais aguçado e que chama atenção dos torcedores de seus clubes e que faça nascer de novo confiança ao torcedor quanto ao resultado.
Depois da causa e sofrer desencantamento na Copa América, diante das adversidades que afronta a CBF em que está mergulhada, o atual presidente garante ao professor “cuandu” ora derrotado, que continuará no comando da seleção brasileira até se ele não passar pelas eliminatórias para a próxima Copa do Mundo. Nesse cofo tem galinha choca!
Pelo visto, trata-se de um ditador absolutista e autocrático: “Defende alguém com absoluto poder independente do outro – um único homem que detém o poder supremo”. O seu sobrenome é de origem da Roma Antiga (impérios do mundo oligárquico). A que ponto o futebol brasileiro chegou.
Olhem o curriculum indicatório do técnico brasileiro (cuandu): O antigo presidente da CBF anda corrido com medo da justiça, foi quem o indicou pela primeira vez; para a segunda vez, o presidente está preso na Suíça e o atual, anda mais escorraçado do que cachorro com sarna... Em que lugar está a credibilidade dos nossos mandatários?!
As responsabilidades esportivas exercidas por todos os indicados e escolhidas, muitas das vezes significa o poder nas mãos de uma maioria incompetente e sem compromisso.
Tenha um excelente domingo!
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