Nelson Bandeira

Ironicamente, talvez, a resposta seja essa: a orelha é sua e você é quem sabe! A mistura da masculinidade tem destas coisas.
Quiçá que esses personagens com características adquiridas, ainda, na gestação, fator de hereditariedade, como se fosse o povo da Pérsia, Piratas e da Grécia Antiga. Usar brincos era tradição.
Furavam logo a orelha do pequerrucho como perfil e costume de um povo tradicionalista.
Como na nossa amada pátria muito bem diversificada no exercício dos bons costumes, onde ninguém cria,  simplesmente copia. Deixe que esses adornos sejam expostos no pavilhão auricular destes admiradores. Lindíssimos!
Já imaginou um vivente careca, orelhudo e buchudo? Vixe! Com brincos-de-passarinho! Como nesta vida tem gosto pra tudo, assim seja.
Esse estereótipo de gente, que hipoteticamente é questionado, se não for pirata, está querendo ser mulher. Se for para mentir, que seja a idade, a entregar-se à prática duvidosa. Livra-me, Senhor!
Como a felicidade de alguém não é um destino, é uma viagem, obriga-se considerar que o subconsciente pronuncia-se da consciência. Então, solte à vontade sua franga!
Ó meu Deus! Vamos buscar a contemplação em Romanos 14.23: “Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque o que faz não provém da fé; e tudo que não provém da fé é pecado”.
É assim que a fila anda.
Olha, todo cuidado é pouco. Pisar no ego desses mimados transeuntes da vida escolhida pode causar desarranjo ao ponto de as orelhas tremerem igualmente a orelhas de gato em processo de limpeza e de gesto.
Pisa. Mas quando levantar, corra.
É uma classe que pertence a uma figura de estilo como uma hipérbole (são exagerados em demasia), e ainda mais, aliado ao ufanismo que campeia com a vanglória de si próprio.
A todos: “Deus seja louvado”. Tenha uma boa Páscoa!