A imagem é muito fotogênica – mas quando zangada saia de baixo, porque o estrago é feio. A Piranha é um peixe carnívoro e originário de águas doces.
Olha só que o Mercadinho aludiu-se a fazer com esta contextualização; quando o epílogo fez (o desfecho da história), comparando a mulher com este vertebrado de rios riachos e lagos...
Qual a leitura que se faz disso? Os inditosos ou desafortunados de causas semelhantes, compartilharam com o declínio da vida de solteiro até o compromisso de casamento, que se obrigaria a vivenciar de três passagens muito apimentadas.
Primeiro ato... Os noivos concordam em apegar-se - aqui mora o perigo um ao outro “na alegria e na tristeza, até que a morte os separe”... Nem mal de Alzheimer dá jeito, depois do sim.
Segundo ato... Cumbuca furada, mel derramado, não tem outro gemido mais, somente aquele que você se enrolou com o lençol de arame farpado... Ai Jesus amado, que beco sem saída... Patologia futura... Pensão alimentícia ou cadeia.
Terceiro ato... A mulher muda logo de modos, tanto no tratamento, antes era bem carinhosa e açucarada, mais do que gato lambedor; puxada pelo contágio da ciumeira, ou seja, da Misandria (é a repulsa, desprezo ódio contra o sexo masculino) - coitadinha da traída, “rainha do lar”!
O varão como homem destemido, quando chega de seu trabalho submete-se numa careação de sua consorte, examinando desde cueca ao cheiro da pele... Eita, mercadinho! Onde fica a inhaca?
A desconfiada purgativa é portadora de um olfato ou faro igual coelho como animal é o que mais sente... E se pudessem colocar um antolho no afoito para olhar só pra frente, faria sem nenhuma cerimônia ou constrangimento... O safado chia sem sentir dor.
Quando chega a desconfiança é como num vale de lágrimas; nada mais; senão repetir... Fala mal logo e destrambelha de vadia, puta, rapariga, vagabunda, biscate e incidentes são os mais comuns.
Ficando toda a carga de desmoralização para cima das procuradas piranhas de (duas pernas) com sabor inigualável e, de carne afrodisíaca, com aquele estimulante frescor... Somente dor de cotovelo.
Aqueles reconhecimentos cariciosos como “a espinha dorsal secará”... Poucos sobreviverão... O que o AMOR não faz! É igual pó de mico.
(“”) Desiludida... “Amor da minha vida, daqui até nunca se sabe.”
Ainda tem um, porém – render obediências à mulher e a sogra... Vixe! Olhe nome dela Esperança! (“”) Reze para nunca ter uma sogra com esse nome! – Porque esperança é a ultima que morre!
Para fechar as cortinas deste palco iluminado de tantas heterogeneidades mercantilizadas no popular, com esse jargão... (“”) Mulher está contigo pelo que você é - piranha está contigo pelo que você tem... Take My Money! São sábias...
“Devemos traduzir nossos sonhos em feitos, nossas palavras em obras, nossas aspirações em ação”. (Santa Teresa D’Ávila).
Bons Festejos!
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