Há muito tempo não visitava a cidade de Porto Franco. Quando é agora, atendendo a um convite de dileto amigo, dei uma esticada até lá para participar de um evento maçônico, uma feijoada. E olha que feijoada!
Como naquele tempo Porto Franco era nossa trajetória para praticarmos as atividades esportivas juntamente com Tocantinópolis, constituímos amizades que ainda são frutos de existência, com exceção do companheiro Manoel Panelada, que partiu para o oriente eterno.
A cidade, pelo que vi, recebeu um trato administrativo de suma importância. Todas as ruas calçadas, uma beira-rio arborizada, com suas lanchonetes e bares, com vista panorâmica para as águas cristalinas que banham o rio Tocantins com suas invejáveis cachoeiras naturais.
A limpeza, a higiene, a despoluição sonora, o sorriso notado no rosto de seus habitantes; a harmonia, o sentimento fraterno estampado para que os curiosos sintam-se felizes.
Na realidade, para mim foi um domingo inesquecível. Encontrei amigos que enfrentava nos campos de futebol daquelas cidades circunvizinhas.
O encontro maçônico para a sociedade foi para dar exemplo para muitas lojas de uma sociedade discreta, espalhadas pelo mundo afora, pela sua organização.
Ali se norteava o princípio de unir-se a irmandade, os pedreiros da ordem, embora uma oficina de poucos obreiros, mas de muita qualidade que causa inveja a muitos.
A alimentação feita e produzida pelas cunhadas (esposas de maçons), muito observada, detalhe por detalhe, pelas simples timoneiras. Uma feijoada completa, com todos os ingredientes que esta receita requer.
A animação musical, constituída pelo próprio grupo de maçons (violão, cavaquinho, pandeiro, zabumba). E olhe que o prefeito atual é um zabumbeiro de primeira. Estão todos de parabéns!
Pelo que senti, são pessoas inseridas de uma motivação direcionada às pessoas que lhes visitam, acompanhada de um gesto de melhor agradecer aos visitantes.
São despidas do espelho da vaidade, do orgulho, da soberba e arrogância indigesta que tem a característica daquilo que é vão –  receita para quem deseja palmilhar, para ser visto e reconhecido.
A pureza da amizade é encontrada no olhar, no tratamento e na simplicidade de existir.
Hoje quero parar e agradecer, porque todos que tive o prazer de conhecer, rever e conversar fará sempre parte de minha história.
Parabéns, porto-franquinos!
“Só há felicidade onde há virtude e esforço sério, pois a vida não é jogo”. (Aristóteles)