Este vocativo interrogante se espelha no “quase pronto” de modo que o uso do advérbio modifica toda a razão do projeto que tem prazo definido de começo e fim, ou seja, é temporário.

Esta obra vem se arrastando ao longo dos tempos. Já tiveram tantos blábláblás de políticos enfeitiçados como protagonistas deste  mercado de peixe, que pelo visto o rio Tocantins vai secar e a feira para comercialização de pescados não será concluída.

Aliás, hoje, este empreendimento não tem tanta significação assim; a existência de pescadores profissionais é o mínimo do possível.

Se quiserem viver dessa profissão, têm que investir no sistema de criatórios. Se dependerem do rio, passam fome.

Provavelmente, o número maior de filiados à Colônia é com outras perspectivas em receber dividendos públicos – tem gente nessa canoa de esperteza que não sabe encastoar nem um anzol em linha de pescar.

Pescadores profissionais mesmo estão todos no fundo do “tacho”. Portanto, os pescados que chegam são de criatórios daqui e de outros estados: Pará, Tocantins e Goiás.

Nestas  regiões ribeirinhas  somente “lambiar” no popular, quando tem. Pescadores atualmente são recordações e nada mais daqueles tempos piscosos.

Neste momento, dizer que está sendo feito para atender a terceiros e comerciantes dessas espécies como propósito que se pretende alcançar - é outra coisa. Isso que o presidente “perpétuo” deveria dizer para a sociedade.

Contemplar os trabalhadores da pesca com inusitadas e propositadas invencionices é pelo menos tratá-los de “bestas”!

Quando se propaga que a obra é outra Estada do Arroz? É consequência da promiscuidade pública e da falta de controle daquilo que estão fazendo. Nunca tinha visto fazer um projeto sem saber qual tipo de solo que estão sobre a obra, e a que profundidade.

Segundo se cometa, o primeiro atraso foi isso. Depois de tudo engatilhado, voltou para a estaca “zero”. E olhe! Que veio até Ministro Teocrático da Pesca na época para liberar tudo e abençoar esse majestoso monumento.

Sua história começou com a  derrubada do prédio antigo; projetaram sua nova construção com dinheiro carimbado do governo federal e com interseções de interesses políticos.

Começaram a levantar – paralisou por falta de verba – reiniciou e agora parou por falta de tempo (o mandato terminou). Que azar! Três prefeitos passaram nessas cansadas tarefas.

E agora? O quarto mandatário é que vai dizer se conclui ou não. Ali residem os conceitos de riscos e de incertezas  – são as promessas de campanhas  públicas... com alusão a dúvida, provável que o atual alcaide não fez esse prometimento.

Quando se tipifica que a classe de pescadores está exaurida, o motivo é o rio que se encontra morrendo pelo acúmulo de areais, solo desprendido pelas erosões e outros materiais levados pelos seus afluentes ao seu leito – um assoreamento vertiginoso.

No entanto, aqueles que podem e não podem fazer nada – a comunidade – divertem-se ruidosamente da má vontade da classe política como “galhofa”. Sabe por quê? Pela falta de empenho e vontade que ELES não têm.

O rio Tocantins não é propriedade de Imperatriz não. Este manto sagrado corta os Estados de Goiás, Tocantins, Maranhão, Pará e nasce sob a tutela do Distrito Federal...

Por que não unem forças partidárias desses rincões com garantia unânime para torná-los navegáveis? Projetando o desassoreamento desses cursos d’águas? Não. É só lamentação e visitas.

Políticos deveriam caminhar para elucidação dessas encrencas... Não! Depois de eleitos, transformam-se... Seja qual cargo for – tem uma facilidade do uso da memória, do juízo, da abstração e da imaginação... com pura tapeação e enganando os sentidos dos impasses.

Nunca usou um terno... mas aprendeu dar um nó numa gravata com mais elegância de que um garçom da alta elite. O que tem dentro deles é um epicentro de hipocrisia. Nada de solução se espera.

Êta Imperatriz?! Tu mereces tudo isso? Respondo como ortografou a atleta Gilda Oliveira: (“”) “Deves achar-me maluca por dizer isto, mas eu sempre achei que nós éramos como o sol e a lua estava destinada a ficar juntos, apesar de todas as dificuldades, mas pelos vistos, as diferenças e as dificuldades venceram...”.

Não existe nada tão ruim que não possa ficar pior! Deus nos ajude que nada venha acontecer de maldade.

BOM DOMINGO!