Em muitas cidades interioranas, as suas vias públicas, muitas delas arborizadas com diversificadas árvores e muitas com flores; exalando para os seus moradores o perfume do campo como seja: o oiti, a manga, cajá, ipê, jasmim, jambu, acácia e tantas outras, inclusive, a precaução sobre águas residuais.
Certo que se respira aquela fragrância natural, o aroma da natureza se transformando num bálsamo da vida.
Para que garantam as suas sobrevivências, os governos estabeleceram organismos apropriados para cuidá-las com responsabilidades as suas próprias existências, como: meio ambiente, vigilância sanitária etc.
Vigilância Sanitária?! Para que serve? Que atividades lhes são pertinentes? O que faz na cidade de Imperatriz? É um auê sem tamanho para responderem quando são questionados!... mas deixo no ar essa pergunta.
Primeiro: só existe uma rua (15 de Novembro) meio arborizada, parte antiga da vila, chamada de cidade velha, por sinal mal cuidada, sem manutenção, abandonada pelo paisagismo... Ah! Existe? É mistério! Talvez, a única via que não empossa águas não tratadas e pluviais.
Quando se descreve algo sobre isso ou aquilo, sintetiza uma ideia existente e vale a pena dar uma olhada em alguns outros aspectos... essa é a visão do observador.
Com a deficiência de rede de esgotos, os líquidos expostos aos efeitos do tempo expelem cheiros que se questiona neste grande centro comercial - sem dúvidas – como cidade principal, as impregnações das exalações fedidas estão em todos os lados trazendo “morrinha e ranço”. Ainda bem que não temos mais “Urubus” como antigamente.
A pergunta é: Cadê a vigilância sanitária? Para existir tem que ter três pernas... fiscalização, orientação e penalização. Somente isso!
A sua preexistência aqui é de fiscalizar mal e não se educa – apenas ameaça, tornando-se uma função robustecida de antipatia popular.
Quando se pronuncia neste espaço ocupado como umas das maiores no estado do Maranhão, subentende-se que há uma desorganização, falta de higiene, de planejamento básico, enfim, esses órgãos têm que funcionar para darem respostas às atividades inerentes às situações convenientes...
Atualmente, a cidade tem em cada esquina um ponto de venda de alimentação, self services (serviços próprios), mas para o dessabor de todos, nas sarjetas das calçadas correm águas contaminadas e com catingas insuportáveis, como cartão de visita, defronte desses ambientes alimentícios.
Infelizmente, a ausência de atenção, falta de cautela do erário público que deixa de realizar determinadas tarefas, sem agir e operacionalizar com austeridade o compromisso que envolve e trata-se de prevenção... sua inexistência é indiscutível!
Em resumo geral, a ciência de prevenir doenças, prolongando vidas, possibilitando a saúde e a eficiência física e mental do esforço organizado para promover o bem estar da comunidade, estão léguas e léguas de distância para acontecer. É muito lastimoso... mas esta é a verdade.
Mesmo assim, os usuários desses ambientes não têm sensibilidade em ajudar em nada, pelo contrário fazem o que não deviam fazer.
O que lhes interessam são os lucros advindos da má qualidade da prestação desses serviços como comerciantes.
Desse jeito, o remédio é notificá-los e puni-los severamente, só assim vão reconhecer do tamanho das arbitrariedades que estão cometendo.
E assim vai; a CAEMA é outra indesejável no que tange a saúde pública, esgotos ficam jorrando dia e noite sem que uma providência seja tomada, enquanto isso se paga caros para não ser ressarcido do direito de uma boa prestação de serviços.
Mas rogamos a Deus para não sermos picados pela cobra “JARARACA” com o veneno de tantos desmandos.
Tenha uma boa Semana Santa.
PS: Estou ausentando-me da coluna por uns dias.