Por que inicio o texto com este preâmbulo? Em razão de ter assistido, no velho e castigado “Mercadinho”, a um pregador evangélico bem ouriçado sendo questionado em dado momento por um (drogado)...
Em plena pregação, o evangelizador cometeu uma verdadeira poluição sonora, acima dos “decibéis” permitidos, com seu microfone e caixa de som, dizendo: “Jesus nos ensinou assim, e assim, Ele nos espera” (sic).
No alto da pregação, o orientador evangélico anunciou que daria aos ouvintes trinta minutos para fazerem suas perguntas quanto à existência do CRIADOR. E por demais, dirimirem suas dúvidas.
Nesse ínterim, o viciado entra em ação; e por sinal, demonstrando ser uma pessoa com certo grau de conhecimento, embora levando a vida no contraste dela.
Então, formulou para o pastor falador a seguinte pergunta: “Missionário, eu queria saber se Jesus Cristo nasceu com problema de ouvido?”. “Por que você me questiona assim...?”, interpelou. “Por que o senhor fala com ELE gritando seu nome acima do normal, como se fosse surdo?”.
“Infelizmente, tenho que falar assim com os decibéis a mais para que os discípulos possam entender minha mensagem. Mas o onipotente é imune desses problemas. Aliás, faz é curá-los”. Assim sinalizou o propagandista.
Dando a entender que o todo-poderoso tenha nascido com a ausência, perda ou diminuição do sentido de auscultação.
Na verdade, esses pregadores (de esquinas de ruas) demonstram estado emocional um tanto espalhafatoso que deixam os ouvintes a se perguntarem: por que aquilo tudo?
A percepção de todos que assistem a essas considerações chamativas com o nome de JESUS, muito ruidoso, ostentoso, psicodélico, para o público que lhes escuta, em momentos inoportunos e em ambientes indesejáveis.
Persuadir: provar (a alguém) que é culpado de (alguma coisa) e/ou fazer ter (alguém) a convicção de (alguma coisa) – explorando involuntariamente o nome de Deus? Como se fosse um objeto de negócio...!
Isso é profanação de lugares, objetos e pessoas que apresentam caráter sagrado.
Vejamos o que diz o livro sagrado (a Bíblia): (*) Jurar por Deus que a partir de hoje não tomarei o santo nome dele em vão, já estarei fazendo o que não devo.
Jesus confiou o terceiro mandamento da lei de Deus proibindo qualquer tipo de juramento, seja pelo céu, que é o trono de Deus, pela terra, que é o estrado onde Ele descansa os pés, ou por Jerusalém, que é a cidade do grande Rei.
Percorrendo o trilho da salvação, pressupõe-se em não usar o nome do SENHOR aventureiramente... anunciar-se o seu nome em vão é brincadeira com o fingimento de falsos profetas despejados nos cantos das subsistências.
Diante dos pesadelos e delírios, os Grandes Sonhadores já sintetizavam: “Ousadia de sonhar, imensa capacidade de concretização de seus objetivos, ânsia em fazer o bem e amor incondicional ao próximo”.
São os monólogos vivendo um completo “DEVANEIO SEM LIMITE.”
O mês de dezembro é propício para: Pensemos na paz e tranquilidade dos povos.
Até a próxima semana. Usufrua de um bom domingo.